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 | Robert Zolles, Daniel Aguilar e Valterci Santos (Reuters e Gazeta do Povo)
| Foto: Robert Zolles, Daniel Aguilar e Valterci Santos (Reuters e Gazeta do Povo)
  • Espanha e Holanda e suas trajetórias até a final

O Uruguai foi campeão em 1930 e 1950. A Itália levantou a taça em 1934, 1938, 1982 e 2006. A Alemanha foi a melhor do mundo em 1954, 1974 e 1990. O Brasil levou para casa as Copas de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. A Inglaterra, só a de 1966. A Argentina triunfou em 1978 e 1986. Em 1998, a França foi a última a entrar para o clube.

Em 2010, 80 anos depois da primeira Copa do Mundo - na 20ª edição do torneio - o seleto time de campeões admite mais um sócio. Espanha e Holanda passaram em todos os seis testes de sobrevivência na África do Sul até aqui. A tão esperada decisão, no entanto, sai neste domingo (11), no estádio Soccer City, em Johannesburgo, e só um deles será o oitavo elemento da elite do futebol mundial.

Confira a trajetória de Espanha e Holanda até a grande final da Copa do Mundo da África do Sul

O objeto de desejo – e passaporte de entrada para o clube – esteve muito perto dos holandeses por duas vezes. Alemães e argentinos trataram de afastar a "Oranje" das taças de 1974 e 1978. Apesar de não ter um grupo de atletas tão talentoso quanto os daquela década, na base da eficiência, o sonho laranja está novamente próximo de se concretizar.

Espanhóis, por outro lado, nunca haviam ido tão longe. Desde a quarta colocação em 1950, no Brasil, nunca mais passaram das quartas de final. Ao contrário dos rivais deste domingo, a Fúria tem a melhor geração de jogadores de sua história e tenta repetir, também na seleção nacional, o grande sucesso conquistado por seus clubes.

Diante do "jogo dos sonhos de qualquer criança", como definiu o holandês Sneijder, a palavra motivação não cabe nos vestiários. Assim pensam os técnicos Vicente Del Bosque e Bert Van Marwijk, da Espanha e da Holanda, respectivamente.

"Eles (jogadores) não precisam de motivação extra e nem de outra ajuda. Não estamos pensando em objetivos não alcançados do passado. Queremos ganhar a final. É o que conta. Não estamos olhando para a história e pensamos apenas na decisão", declarou Van Marwijk.

"Estou tranquilo. Já passou a euforia de irmos à final. Estamos conscientes. Para o treinador, é uma partida fácil para trabalhar a mentalidade do jogador. Vem tanta coisa de fora, que quase não é preciso usar palavras para motivá-los", concordou Del Bosque.

Depois do primeiro apito do inglês Howard Webb, às 15h30 deste domingo, não haverá outro caminho. A história dos Mundiais, que até aqui não beneficiou nem "Oranje" nem "La Roja", vai abraçar uma delas.

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A partida terá transmissão ao vivo pela RPC TV e acompanhamento Lance a Lance pela transmissão interativa da Gazeta do Povo.

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