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O futuro do técnico da Inglaterra Fabio Capello será decidido depois que a associação de futebol inglesa refletir sobre sua fracassada campanha na Copa do Mundo nas próximas duas semanas.

Nesta segunda-feira (28) o italiano reafirmou seu desejo de continuar no cargo, apesar de ter sofrido a pior derrota inglesa em um Mundial no domingo ao ser derrotado por 4 x 1 pela Alemanha nas oitavas de final.

Indagado se deseja permanecer, o treinador de 64 anos respondeu: "Com certeza. Vamos esperar mais duas semanas para refletir sobre tudo".

Capello acrescentou que recusou ofertas de grandes clubes europeus para continuar como técnico da seleção inglesa.

Menos de um mês atrás a Associação de Futebol inglesa confirmou que ele permaneceria na função até depois da Eurocopa de 2012 e que estava feliz por ele ter se comprometido com a equipe depois de transformá-la na sequência do fracasso em se classificar para a Eurocopa de 2008.

Jogadores cansadas

Capello disse lamentar pelos torcedores ingleses e culpou em parte o fiasco do time pelo cansaço dos jogadores após uma temporada longa, intensa e sem pausa do Campeonato Inglês.

"Todos os jogadores da seleção da Inglaterra chegaram realmente cansados à competição. Falei com todos os técnicos e todos eles me disseram que, em seu estado físico e mental, eles não eram os jogadores que conhecemos", disse ele aos repórteres.

O técnico admitiu que seu time não só jogou menos bem do que a Alemanha, mas teve menos fôlego. "Eles disputaram sete jogos antes e neste torneio, e não fomos tão rápidos quanto me lembro", disse ele.

Ele apontou duas razões para a humilhação inglesa -- o erro do árbitro uruguaio Jorge Larrionda ao anular um gol de Frank Lampard com um placar de 2 x 1 e uma defesa medonha que permitiu mais dois gols da Alemanha no segundo tempo.

"Estou muito, muito bravo por isso", disse Capello.

Em entrevista coletiva durante a qual negou enfaticamente que não deixará o posto, ele foi pressionado pelos repórteres a justificar sua posição e seu salário, que a mídia britânica afirma ser de seis milhões de libras (9,04 milhões de dólares) por ano.

Mas o homem que levou Milan, Real Madrid, Roma e Juventus a um total de nove títulos em campeonatos nacionais permaneceu impassível.

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