• Carregando...
Cristiano Ronaldo, vendido do Manchester para o Real Madrid por 94 milhões de euros, é o top do mercado. Na foto, o astro lança a camisa lusitana para o Mundial | Divulgação
Cristiano Ronaldo, vendido do Manchester para o Real Madrid por 94 milhões de euros, é o top do mercado. Na foto, o astro lança a camisa lusitana para o Mundial| Foto: Divulgação
  • Espanha, Brasil e França são as seleções mais valiosas. Confira o valor das equipes

Se o resultado da Copa da África do Sul depender do valor de mercado estipulado para cada jogador das 32 seleções participantes, o Brasil será vice-campeão após perder para a Espanha na final. É isso que mostra um le­­vantamento feito pelo site português futebolfinance.com.

A Fúria é a seleção mais valorizada do estudo, com 565 mi­lhões de Euros (R$ 1,3 bilhão). Em segundo vem a equipe canarinho, com 515 milhões (R$ 1,19 bilhão) – veja gráfico ao lado.

O estudo soma o custo de cada atleta para eventuais transferências na avaliação de agentes Fifa. Foram analisados os 25 mais prováveis convocados de cada país com base na atuação deles em amistosos recentes e nas Eli­­mi­­natórias para o Mundial.

Na tabela econômica da Copa, além de brasileiros e espanhóis, chamam a atenção os valores das equipes que vêm a seguir. Fran­­ça, Inglaterra, Itália e Arge­­ntina são os outros cabeças de chaves entre os mais valorizados. Já os Bafana Bafana, que abrigarão a competição, estão entre os menos valiosos – 35 milhões de euros, acima apenas de Nova Zelândia e Coreia, estimadas em 15 milhões.

Levando-se em conta os oito grupos do torneio, é exatamente o G, encabeçado pelo Brasil, o mais valorizado. Somando o di­­nheiro acumulado com os quatro países (Portugal, Coreia do Norte e Costa do Marfim completam a chave) chega-se à astronômica cifra de 1,05 bi­­lhão de euros.

O marfinense Drogba e o português Cristiano Ronaldo – vendido do Manchester United para o Real Madrid por 94 milhões de euros no ano passado – ajudam os brasileiros a puxar para o alto as quantias do grupo. Ronaldo, aliás, é melhor avaliado do que 14 seleções da Copa.

No entanto, economistas ou­­vidos pela reportagem não aprovam o levantamento. A falta de precisão na avaliação do preço de um jogador e a especulação quase sempre usada no mundo futebolístico invalidam os números para os especialistas.

"Acontece algo que chamo de teoria da precificação. É fácil dar um valor para um apartamento, por exemplo. Mas difícil depois é discutir quanto vale com o lucro da construtora, a valorização do local... Ou seja, difícil ter a precisão na avaliação de um jogador, o que torna esse estudo uma mera curiosidade", diz o economista José Pio Martins, vice-reitor da Universidade Positivo.

Para Martins, a quantia aferida com um Messi não é a mesma quando somamos outros dez supostos Messis em uma equipe de futebol, tamanhas as variantes da modalidade e do mercado que ela move.

"O valor de um jogador de fu­­tebol não é algo tangível como o de uma empresa, por exemplo. São quantias que variam a todo momento, fazendo que o subjetivismo domine essa análise", reforça Sérgio Guarita, coordenador do centro de Ges­­tão Contábil e Con­­troladoria da FAE.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]