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Na despedida da seleção brasileira do Hotel The Fairway, em Johannesburgo, um torcedor com a camisa amarela vestiu seu cachorro também com o uniforme do time em frente ao local. O animal é especialista em malabarismos com a bola. A dupla tem frequentado inclusive os arredores dos estádios da Copa tentando arrecadar uns trocados | Albari Rosa/ Gazeta do Povo – enviado especial
Na despedida da seleção brasileira do Hotel The Fairway, em Johannesburgo, um torcedor com a camisa amarela vestiu seu cachorro também com o uniforme do time em frente ao local. O animal é especialista em malabarismos com a bola. A dupla tem frequentado inclusive os arredores dos estádios da Copa tentando arrecadar uns trocados| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo – enviado especial

Recepção

Um batuque desajustado com três integrantes de um grupo folclórico local recepcionava, ontem, os passageiros que desembarcavam no aeroporto de Port Elizabeth. Uma cestinha para gorjetas serem depositadas estava estrategicamente posicionada à frente deles.

Várzea

O aeroporto da cidade-sede de Brasil x Holanda, pelas quartas de final do Mundial, lembra o antigo Afonso Pena, em São José dos Pinhais. O terminal é pequeno, com muita confusão na descida dos passageiros e praticamente nenhuma loja ou restaurante.

Demora

Nem ponto de táxi há no aeroporto. Os que desejam usar o serviço precisam esperar aproximadamente meia hora em uma fila já no estacionamento até algum motorista aparecer.

Desinformação

Assim como ocorre na maior parte das sedes da Copa, os serviços de transporte oferecidos pela Fifa para quem está a trabalho também são desorganizados em Port Elizabeth. Apesar de um cartaz colado na parede dizer que o ônibus para transportar jornalistas só rodaria hoje (véspera da partida) os voluntários insistiam que o transporte trabalhava ontem. Espera em vão, pois os carros não apareceram.

Enfim, chuva!

Após 34 dias na África, ontem, pela primeira vez, a delegação brasileira enfrentou chuva na terra da Copa. Bem diferente da seca Johannesburgo, na litorânea capital da província do Cabo Leste, o time desembarcou debaixo de uma leve garoa. O vento forte também marcou a chegada dos brasileiros.

Nenhuma palavra

O gerente do hotel da seleção brasileira na cidade, um dos dois credenciados pela Fifa para receber equipes a partir das quartas de final, disse que não poderia dizer "nenhuma palavra" sobre a hospedagem do time de Dunga no local.

Correria

Jornalistas e torcedores que não se preveniram para acompanhar a seleção nas viagens pela África do Sul se deram mal. Há escassez de passagens aéreas e o transporte terrestre (além de inseguro pelas desertas estradas do país) praticamente inexiste. De carro, os 1.100 km entre Johannesburgo e Port Elizabeth levam pelo menos dez horas.

Fanatismo

Um repórter italiano esqueceu que estava trabalhando na hora da entrevista coletiva do zagueiro Juan e soltou um berro entre uma e outra declaração do defensor: "Viva a Roma". Juan é titular absoluto da defesa romana.

Dancinha

Líder dos números de dança exibidos pelos jogadores do Santos na comemoração dos gols durante o primeiro semestre, o atacante Robinho também planeja mexer o esqueleto na seleção. Ontem, a cada erro na roda de bobinho, o camisa 11 fazia uma dancinha em que contorcia o corpo como uma minhoca.

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