• Carregando...
Port Elizabeth preparou várias atividades para a Copa do Mundo para tentar chamar a atenção e o público. Por ser uma cidade de veraneio, nessa época do ano – inverno na África do Sul – a frequência de pessoas é baixa. Após as 22 horas, tudo já está calmo. Assim, a administração do município apostou em eventos paralelos. Ontem, por exemplo, havia apresentação de grupo de dança e música na areia da praia. Na véspera do jogo do Brasil, quem trabalhava no evento (o caso das duas meninas da foto) estava vestido a caráter | Valterci Santos/ Gazeta do Povo – enviado especial
Port Elizabeth preparou várias atividades para a Copa do Mundo para tentar chamar a atenção e o público. Por ser uma cidade de veraneio, nessa época do ano – inverno na África do Sul – a frequência de pessoas é baixa. Após as 22 horas, tudo já está calmo. Assim, a administração do município apostou em eventos paralelos. Ontem, por exemplo, havia apresentação de grupo de dança e música na areia da praia. Na véspera do jogo do Brasil, quem trabalhava no evento (o caso das duas meninas da foto) estava vestido a caráter| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo – enviado especial

Em nome do hexa

A torcida brasileira se mostrou bem mais empolgada do que a holandesa no caminho de Johannesburgo a Port Elizabeth – além de estar em maioria. Um grupo de torcedores, todos admiradores do estilo Dunga de comandar a seleção, mostrava com os dedos o sinal de 2 a 0. "E a final será contra a Argentina", berravam.

Estradas inacabadas...

Os diálogos entre brasileiros se davam nas várias paradas durante o trajeto de mais de mil quilômetros. Um trecho considerável da pista está sendo duplicado. A cada interrupção (apenas um lado da estrada estava liberado para tráfego nos canteiros de obra), no mínimo dez minutos de espera. E de muito bate-papo e "cornetagem".

... e selvagens

Quem foi enganado pelo GPS acabou sendo direcionado a uma estrada secundária, na região de Bloemfontein, repleta de animais típicos da África do Sul no caminho, como macacos e antílopes.

Não me deixe só

Um carro de torcedores da Holanda, vendo a suprema­­cia verde e amarela, resolveu se arriscar em uma das várias paradas. Pendurou uma ban­­deira do país na porta de trás do veículo. Não houve provo­­cação por parte dos brasilei­­ros. Nem surtiu o efeito espe­­rado. Logo a bandeira foi re­­colhida. E o carro seguiu viagem em silêncio.

Sem tradução

A entrevista coletiva do técnico holandês, Bert van Marwijk, tinha tradução para o português. Contudo, em algumas perguntas mais picantes, normalmente feitas por jornalistas brasileiros, o tradutor simplesmente ignorava a resposta do treinador laranja. A que deixou maior curiosidade no ar foi se o técnico trocaria o trio formado por Robben, Van Persie e Kuiyt por Kaká, Luís Fabiano e Robinho. Ele respondeu em holandês, mas, pela jeito, estava mesmo desconversando.

No último exame

Enquanto Elano continuava sentindo dores no local da lesão sofrida contra a Costa do Marfim, o tornozelo direito, mesmo sem nada aparecer nos exames, o departamento médico da CBF chegou a temer que o jogador houvesse sofrido uma fratura dentro do osso, o que é bastante raro. Contudo, o último exame, ontem, apontou apenas um edema ósseo. O jogador, no entanto, continua correndo sério risco de não atuar mais na Copa do Mundo da África do Sul.

Segredo dos dois lados

Não é apenas o Brasil que fechou seu treino. A Holan­­da, que era conhecida como uma das seleções mais "libe­­rais" do torneio, ontem usou o mesmo expediente. Deixou seus jogadores brincando com a bola por 25 minutos e, quando o trabalho sério ia começar, mandou todo mundo embora.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]