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Com a cavadinha executada na última cobrança da disputa de pênaltis contra Gana, o atacante uruguaio Loco Abreu surpreendeu a imprensa internacional, pouco acostumada à ousadia do jogador. Mas diante de tantas perguntas sobre a 'irresponsabilidade' do lance, até mesmo o próprio Abreu deixou claro que preferia não ter o apelido no nome.

"Não escutei tanto sobre isso quando o Zidane bateu daquele mesmo jeito. Mas como agora foi o Loco daí falam sobre loucura. Mas para mim é tudo igual, é a mesma situação. O importante é a bola entrar", disse Loco Abreu, lembrando o pênalti com cavadinha cobrado pelo craque francês na final da Copa de 2006, entre França e Itália.

Perguntado se teme ficar marcado pelo tipo de cobrança e se teria coragem de voltar a bater na bola daquela maneira ainda neste Mundial, Abreu disse que prefere não antecipar nada.

"É preciso esperar o momento para saber como chutar. O importante é a bola entrar, não importa como bater", desconversou o atacante do Botafogo.

Mesmo com a suspensão do artilheiro Suárez, as chaces de Loco Abreu começar a semifinal contra a Holanda como titular são reduzidas. Até por isso o jogador garante que não tem sonhos individuais, como por exemplo fazer o gol da classificação da Celeste à final da Copa.

"O nosso sonho é chegar a final. Se vai dar ou não para fazer gol, isso não é prioridade. A prioridade é ganhar, jogar bem e dar alegria ao nosso povo", garantiu Sebastián Loco Abreu.

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