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Joachim Löw (esq.) e Maradona adotam o discurso da humildade | John MacDougall/AFP e Javier Soriano/AFP
Joachim Löw (esq.) e Maradona adotam o discurso da humildade| Foto: John MacDougall/AFP e Javier Soriano/AFP

Para quem esperava um Maradona sorridente e gozador depois da eliminação do Brasil, o técnico da Argentina mostrou-se humilde e respeitoso, embora tenha feito uma de suas mais descontraídas coletivas de imprensa desde que chegou à África. Indagado por um jornalista argentino se estava feliz com a derrota do Brasil, tratou de cortar logo o assunto.

"Tenho outras coisas na cabeça para pensar. Temos um jogo importante contra a Alemanha e é isso o que importa. Não penso em quem ganha ou quem perde. A derrota do Brasil é um problema do Brasil", respondeu.

Quando foi questionado se a Argentina era a grande favorita ao título após a queda do Brasil, voltou a mostrar pés no chão. "Não somos nem favoritos. Para ganhar a Copa, nós temos de jogar melhor e deixar a pele no campo. Vamos pegar um rival que sempre faz jogo duro com a Argentina."

Já o técnico da Alemanha, Joachim Löw, disse que o confronto com a Argentina será "uma luta renhida, em que cada centímetro de terreno será disputado". O treinador germânico afirmou ainda não crer em uma rival cautelosa no duelo de hoje. "Não é do temperamento de Maradona. Como jogador, ele praticava um futebol solto, ofensivo, e como treinador não é diferente. Penso que eles tentarão marcar [um gol] logo no início do jogo."

O treinador alemão destacou o poder ofensivo como ponto forte do adversário. "No ataque eles são quase incomparáveis, com vários grandes jogadores, inclusive no banco. Não só Messi pode decidir uma partida, mas também Tevez e Higuaín".

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