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Profundamente decepcionado com a goleada sofrida diante da Alemanha, por 4 a 0, neste sábado, na Cidade do Cabo, pelas quartas de final da Copa do Mundo, Maradona afirmou que não tem mais forças para continuar no comando da seleção da Argentina. O treinador não chegou a admitir que está fora, que irá pedir demissão, mas deixou claro que dificilmente seguirá no comando da equipe alviceleste.

Quando lhe foi perguntado se ele vai continuar tendo ânimo para continuar à frente da seleção, Maradona disse:

"Essa é uma desilusão mais dura que a que eu tive em 1982 (na Copa da Espanha, quando a Argentina foi eliminada após uma derrota por 3 a 1 para o Brasil). É um chute na cara e não tenho mais forças para nada. Foi como um soco de Muhammad Ali," afirmou.

Maradona, que em alguns momentos de sua entrevista coletiva, soltou longos suspiros, como se estivesse se segurando para não chorar, afirmou, por outro lado, que não é momento de anunciar nenhuma decisão. Disse que vai esfriar a cabeça primeiro.

"Não vou pensar nisso agora. Tenho de falar com a minha família, meus jogadores, há um monte de coisas que precisam ser analisadas. De qualquer forma, fico feliz por ter ajudado a resgatar o jeito argentino. Esse futebol de toques rápidos, de gols, é o que as pessoas da Argentina jogam. Não creio que nós temos outro jeito de jogar. Espero que se dê continuidade a isso," concluiu.

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