Memorial Africano é homenagem de Curitiba à Copa na África do Sul

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Foi inaugurado neste sábado em Curitiba o Memorial Africano, localizado na Praça Zumbi dos Palmares, no bairro Pinheirinho. A revitalização dos espaços de esportes e lazer, além da construção de um novo portal, representa uma homenagem feita pela prefeitura ao povo afro descendente no ano da Copa do Mundo da África do Sul.

Na solenidade, o prefeito Luciano Ducci recepcionou várias autoridades representantes de diversos países africanos. "Essa chuva fina são as lágrimas de Zumbi dos Palmares, que morreu pela liberdade dos negros e que, nessa praça, recebe nosso profundo reconhecimento", disse o cônsul honorário da República do Senegal, Ozeil Moura dos Santos, em matéria publicada no site da prefeitura de Curitiba.

A abertura teve a participação do embaixador da Líbia no Brasil, Salem Ezubedi, do presidente do Conselho Municipal de Política Étnico-Racial, Saul Dorval da Silva, e de um grupo da Nigéria, que esteve em Curitiba para um seminário sobre o estudo da língua iorubá. "É uma homenagem merecida a um povo que foi escravizado no Brasil e que representa 23% da população da cidade", disse Dorval.

A praça Zumbi dos Palmares tem aproximadamente 21.600 metros quadrados e ganhou um grande portal na entrada principal com 54 colunas representando os países do continente, cada uma com o nome de um país, a bandeira e sua localização no continente. As descrições e desenhos foram feitos em azulejos.

Exposição com a presença de cinco campeões mundiais

Os campeões mundiais pela seleção brasileira Pepe, Edu, Félix, Marcio Santos e Cafu darão entrevista coletiva nesta segunda-feira (24), a partir das 18h, no Memorial de Curitiba. O evento marca a abertura da exposição A Pátria de Chuteiras, que fica no local até o dia 18 de julho. A exposição estará aberta para visitação pública somente a partir de terça-feira (25), com entrada franca.

Estarão na exposição a camisa que Cafu usou na final da Copa do Mundo de 2002, na conquista do Penta; a camisa da Itália que Baggio usou quando perdeu o pênalti na final da Copa de 94, contra o Brasil; além de outros objetos importantes.