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A campanha do Uruguai na Copa do Mundo da África do Sul vem chamando a atenção da imprensa internacional, surpresa com o futebol da Celeste caracterizado pela entrega dentro de campo. O esporte jogado com paixão levou o presidente da Fifa, Joseph Blatter, a lembrar a jornalistas europeus um pouco da tradição da seleção bicampeã mundial em 1930 e 1950.

Nesta quinta-feira, após o último treino do Uruguai antes das quartas de final, contra Gana, um repórter sueco perguntou ao técnico Oscar Tabárez sobre esta tradição uruguaia. Falando com orgulho, o treinador lembrou aspectos da cultura uruguaia.

"O nosso país não chegou às últimas etapas nos últimos Mundiais, mas é um país de grande cultura futebolística. Posso contar nos dedos de uma mão os países com uma cultura assim. São os países em que o futebol é realmente um assunto importante", disse Tabárez.

"O brinquedo mais divertido para uma criança uruguaia é uma bola de futebol, seja lá do que ela seja feita, pode ser de papel até. Talvez seja por tudo isso que o presidente da Fifa tenha lembrado a nossa identidade futebolística", completou o técnico.

Oscar Tabárez lembrou as festas que têm tomado as ruas do Uruguai, nas quais pessoas de todas as idades celebram cada vitória da Celeste na Copa da África do Sul.

"É um amor que se passa de geração a geração. Não poderia opinar se países da Oceania, Ásia ou América do Norte têm essa cultura. Posso dizer que nosso país é assim", declarou.

Por fim, de forma crítica à imprensa internacional, Tabárez lamentou a falta de espaço na mídia.

"Espero que o mundo olhe um pouco mais para o nosso país, coisa que não tem feito com muita frequência", disse, ao encerrar a coletiva concedida na sala de entrevistas do estádio Soccer City, palco das quartas de final desta sexta-feira, entra Uruguai e Gana.

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