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Veja o comparativo entre as seleções |
Veja o comparativo entre as seleções| Foto:

Se a comparação de cada jogador titular das seleções de Brasil e Holanda valesse um gol, o time de Dunga venceria o duelo por 6 a 5 e se classificaria para as semifinais do Mundial sul-africano. Mas como o equilíbrio é a marca da disputa, os europeus poderiam apelar para o banco de reservas. Gol laranja. E partida empatada. Decisão por pênaltis. A mesma "loteria" que colocou a seleção brasileira na final da Copa de 98, na França, eliminando os holandeses.

A Gazeta do Povo fez um comparativo das duas equipes, posição por posição. O Brasil dá de goleada no sistema defensivo, considerado por muitos analistas o melhor do mundo. Júlio César, Maicon, Lúcio e Juan colocam Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga e Mathijsen, respectivamente, no bolso. "O Brasil tem uma linha defensiva com seis jogadores impressionantes, além, claro, de jogadores ofensivos prontos para fazer a diferença. É uma equipe sólida", elogiou Bert van Marwijk, o técnico da Laranja Mecânica versão 2010. As duas defesas, porém, sofreram o mesmo número de gols até o momento: 2.

O troco é dado no meio de campo. Nesse setor, nem Kaká, a principal referência técnica do Brasil, derruba Sneijder. Não o Kaká de agora. O ex-melhor do mundo (eleito em 2007 pela Fifa) ainda luta contra o condicionamento físico prejudicado pela sequência de lesões. Por isso perde para o motorzinho da Inter de Milão. O cara que, na seleção holandesa, é responsável por municiar Robben, Kuyt e Van Persie.

"Das equipes europeias, a Holanda talvez seja a que tem uma qualidade técnica mais próxima daquela dos sul-americanos. Eles têm tradição de formar times que jogam bem. Não é uma seleção que só marca, ou que só tem jogadas de bola longa. Tem jogadores de muita técnica e nós temos de estar prontos para isso", ressaltou Dunga, logo após a vitória por 3 a 0 sobre o Chile que classificou o Brasil para as quartas de final.

No ataque, contudo, a balança volta a pender para o lado verde e amarelo. Crédito para Robinho e Luís Fabiano, autores de quatro dos oito gols da seleção na Copa. A Holanda balançou as redes sete vezes – apenas um gol de Kuyt e outro de Van Persie. A aposta neste caso é Arjen Roben, o craque do time. Recuperado da lesão que o tirou de boa parte da primeira fase, o atacante do Bayern de Munique marcou logo em sua estreia como titular, contra a Eslováquia.

Amanhã, porém, um lado terá de perder. Dunga torce para que o banco não faça a diferença. Senão vai para a marca da cal. Aí tudo pode acontecer. Ainda mais em um Brasil x Holanda.

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