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Robinho: alento para o bom futebol | Valterci Santos/ Gazeta do Povo – enviado especial
Robinho: alento para o bom futebol| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo – enviado especial

Dos astros da seleção, Robinho foi o que menos decepcionou ontem. Com Kaká (a estrela da seleção brasileira) em baixa e Luís Fabiano sem pontaria, sobrou para o santista. E o camisa 11 – apesar do futebol inconstante –foi ousado e arisco contra os norte-coreanos. "Quero jogar feio [de barba malfeita], mas com futebol bonito".

Dunga até canalizou o êxito parcial do atacante como uma vitória pessoal. "O Robinho sabe jogar, fico muito feliz por esse mo­­mento dele. Vocês não lembram, mas há um ano ninguém o queria mais. O meu problema é ter memória de elefante", afirmou o treinador, voltando-se novamente contra os jornalistas.

Logo na primeira vez em que a bola caiu nos pés de Robinho, ele partiu para cima do exército vermelho à base de pedaladas. Acordou o estádio na gélida noite de Johannesburgo (a sensação térmica atingiu – 4°C), mas não tirou o time da letargia.

Além de Kaká, Luís Fabiano reforçou o time das decepções. O centroavante atravessa uma fase de escassez de gols – completou seis jogos de jejum ontem

Já Robinho é protagonista de um comercial de uma marca de alimentos. Na peça publicitária, exibida nos telões do estádio antes dos jogos, aparece brincando de fazer acrobacias com a bola, ao som de Beyoncé. Alegria que salvou a estreia do Brasil.

"É um sentimento bom. O time deles jo­­gou quase todo atrás da linha da bola, foi difícil. Queríamos um placar melhor, mas são três pontos e está de bom ta­­manho. Começar com vitória era o que queríamos", disse o atacante, logo após a partida do Ellis Park, em Johannesburgo.

"A tendência agora é só melhorar, não me contento com pouco", emendou.

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