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O desembarque da seleção brasileira, na madrugada deste domingo, no Rio de Janeiro teve um protagonista: Felipe Melo. Cobrado até com xingamentos pela má atuação na derrota que eliminou o Brasil da Copa do Mundo, o volante parecia ter noção de como foi considerado o vilão da história ao se deparar com uma multidão de jornalistas e torcedores.

Mas ali, no meio de todos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, havia uma adolescente que aguardava ansiosamente ao menos por um aceno de Felipe. Ganhou um rápido abraço, enquanto muitos lutavam por uma declaração.

Maria Eduarda Guedes, de 16 anos, disse que passou a idolatrar o volante somente durante o Mundial da África do Sul. Antes era fã exclusiva do goleiro Julio Cesar, mas teve de abrir um espaço no coração. "Gosto dele porque é fofinho. E tem gente que gosta até do Dunga, né", disse a estudante, justificando a escolha.

Ela foi ao aeroporto acompanhada da mãe e do irmão igualmente determinado. João Pedro, de 10 anos, tornou-se quase que instantaneamente uma espécie de mascote da imprensa. Vestido com a camisa brasileira e carregando o álbum da Copa do Mundo, concedeu longas entrevistas, descrevendo toda a sua aventura na madrugada. Sequer tomou banho e até chorou para convencer a mãe.

Valeu todo o esforço. No fim, João levou para casa um autógrafo de Juan em sua figurinha já colada e mais: ganhou dois parentes ilustres para a família. "A minha irmã brinca comigo dizendo que o Julio Cesar e o Felipe Melo são meus cunhados", afirmou.

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