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Robinho pula em cima dos companheiros de equipe na véspera do primeiro duelo eliminatório da Copa do Mundo | Valterci Santos/ Gazeta do Povo – enviado especial
Robinho pula em cima dos companheiros de equipe na véspera do primeiro duelo eliminatório da Copa do Mundo| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo – enviado especial
  • Veja comparativo entre Brasil e Chile

"Tem que respeitar a melhor seleção do mundo". Essa foi a frase que Robinho deixou gravada no vestiário do Estádio Nacional do Chile em 7 de setembro de 2008. Após quase dois anos da partida vencida pelo Brasil nas Eliminatórias, por 3 a 0 (com um gol dele e dois de Luís Fabiano), o atacante reencontra o adversário que é sua presa preferida – não participou do jogo de setembro de 2009, triunfo por 4 a 2 em Salvador.

No último duelo disputado em Santiago, o camisa 11 brasileiro viu desrespeito dos donos da casa antes do jogo e não perdeu a chance de fazer uma "brincadeira", como chamou. "Mas isso é passado. Agora é outra partida", ponderou, sem querer relembrar o assunto.

No entanto, as lembranças diante de La Roja fazem muito bem à memória do craque das pedaladas. Nas cinco vezes em que encontrou os sul-americanos pela frente, o avante marcou sete gols – média de 1,4 por jogo.

Se balançar a rede mais uma vez hoje, iguala-se a Pelé como o maior artilheiro da história do confronto continental.

"Me preparo de maneira igual para jogar contra todos. Mas contra o Chile tenho muita felicidade. Cada jogo é uma história e espero que seja favorável novamente. Se puder fazer gol, ótimo. Se não puder, o importante é vencer", afirmou ele, ainda em branco na artilharia do Mundial.

As marcas obtidas por Ro­­bi­nho só reforçam a imensa vantagem brasileira no histórico diante do adversário. Ao todo, em 65 encontros, foram 46 vitórias brasileiras, 7 triunfos chilenos e 12 empates.

Nos últimos dez anos, a superioridade aumentou ainda mais. A última vez em que o Chile venceu o time da camisa amarela foi em 2000 (por 3 a 0 em Santiago). De lá para cá, nove partidas com oito vitórias dos canarinhos e um empate.

Com Dunga, o massacre esta­­tís­­tico tornou-se ainda mais escandaloso. Cinco jogos, cinco triunfos e 20 bolas na rede dos rivais contra apenas 3 nas brasileiras.

"Não preciso nem falar com os jogadores para dizer que agora é totalmente diferente. É Copa do Mundo, outra atmosfera, ou­­tra preparação", avaliou, sem dar importância aos números. "A história faz parte do passado. As estatísticas são boas apenas para conversar com os amigos e dizer que ganhei alguns jogos aí", brincou o técnico.

No fundo, Dunga e seus jogadores sabem que toda a responsabilidade de vencer está com eles. O rival em que mais gostam de bater vai ser novamente franco-atirador e não chegar nas quar­­tas de final será considerado um enor­­me vexame.

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