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Gilberto Silva já sofreu por não ser o capitão da seleção. O jogador, que vai para a sua terceira Copa seguida, esperava ter a tarja no braço desde que Dunga assumiu – após a Copa de 2006. No entanto, a preferência inicial por Lúcio decepcionou o volante, de 33 anos. "Tinha passado por uma experiência difícil no Arsenal [após a saída de Henry, o escolhido para ser capitão foi Gallas] e até usei isso para conversar com o Dunga. Mas, naquela hora, o que mais importava era jogar", revelou o titular absoluto do setor de marcação do Brasil.

A situação só se resolveu na cabeça do atleta após a Copa América de 2007. Na época, Lúcio não foi chamado por causa de uma contusão e foi o atleta do Panathinaikos, da Grécia, o eleito para liderar o time. "Foi muito bacana conversar com o Dunga naquela época e ser o escolhido. Nestas horas tento lidar com as coisas olhando para as raízes. Quero é ser feliz a cada dia na seleção", discursou, ao dizer ter aberto mão de qualquer disputa com Lúcio.

No amistoso com a Tanzânia, Gil­­berto Silva chegou a 93 jogos pela seleção. Recebeu elogios por ter passado os números de Pelé. No entanto, a estatística considera também jogos não oficiais e, nesse critério, o Rei do Futebol tem 114.

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