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Eliminada ainda na primeira fase, o uniforme da França é uma das que menos estão vendendo no comércio | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Eliminada ainda na primeira fase, o uniforme da França é uma das que menos estão vendendo no comércio| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Itália, França, Camarões e outras grandes seleções não estão empacando somente na Copa. Nas lojas de artigos esportivos, as camisas destas seleções também não fazem frente à procura pela Amarelinha. Em época de virar os olhos de qualquer colecionador, as vendas dos mantos que desfilam pela África do Sul têm um só alvo. "Só dá Bra­­sil. Vamos dizer que vende 50 para um, mais ou menos", conta o atendente da Champs Sports, no Shopping Estação, Elton Martins.

Ainda assim, há quem procure aproveitar a facilidade em encontrar camisas de outras seleções na época do Mundial. O músico Vitor Fontana achou uma do México em promoção, R$ 90. "É modelo oficial, mas da antiga. Está valendo", diz. A sacada é essa mesmo: buscar modelos antigos, já que os novos custam praticamente o dobro: R$ 190. As amigas Rafaela Cunha e Thyphny Colombo buscavam um presente para o pai da primeira e esbarravam nos preços. "Está caro né? A da Itália já poderia valer menos!", riram. Elas somam-se aos poucos que engordam as vendas dos rivais brasileiros. "Saem poucas camisas, mas vendem bem Argentina e Inglaterra, principalmente", contou Gefferson Pio­­vesan, gerente da loja Centauro no mesmo shopping.

Bandeirinhas

Nem Japão, nem Coreia do Norte, muito menos a do Sul. Entre os asiáticos, quem mais está deixando os brasileiros apreensivos nessa Copa é a China. O país mais populoso do mundo sequer está participando do Mundial, mas surge como o principal exportador da nova mania da torcida: as bandeirinhas nos carros.

E quem ainda não colocou o pavilhão no veículo vai ter de rodar para fazê-lo: nas lojas, o artigo está em falta. "Às vezes os lojistas vem buscar três, quatro vezes em um dia. No momento está até faltando", disse Vilma Lopes, do atendimento da loja Super Mini Preço, quando conversou com a reportagem. O artigo custa barato: em algumas lojas do Centro, é possível achar a R$ 2 a unidade. No atacado, sai por R$ 9 o pacote com 10 bandeirinhas.

No dia seguinte à estreia do Brasil na Copa (vitória por 2 a 1 sobre a Coréia do Norte), Vilma diz ter vendido cerca de 5 mil pacotes.

O volume de artigos da Copa vendidos soma-se às quase 6 mi­­lhões de bandeirinhas distribuídas por uma rede de postos de gasolina, o que explica a razão de tanto car­­ro na cidade com a bandeirinha.

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