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Brasil e Chile

A vitória sobre o Chile mostrou que Ramires e Daniel Alves tornam o jogo brasileiro mais agressivo. O primeiro aprofunda os passes e gosta de arrancadas, en­­quanto Felipe Melo preferia os toques para o lado. O segundo participa bem mais do que Elano – apesar deste ter aparecido na hora certa para marcar dois gols nas duas primeiras partidas.

Ramires possivelmente teria conquistado a vaga de titular. Porém levou o segundo cartão amarelo e não poderá enfrentar a Holanda. Sor­­te de Felipe Melo, que, caso se recupere da lesão no tornozelo. Desta maneira, o torcedor voltará a ver mais passes curtos na in­­termediária. Na outra posição, Dunga terá de decidir entre o in­­cansável Daniel e o objetivo Elano.

Ontem a seleção jogou mais pelo meio do que pelas laterais – até então o lado direito era sempre o mais utilizado. O técnico Marcelo Bielsa colocou um ponta em ci­­ma de Maicon e outro em cima de Michel Bastos, além de fechar o corredor na altura da linha média. Mas sobraram espaços para a seleção brasileira jogar pelo centro.

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Holanda

O Brasil precisará tomar cuidado com o atacante Robben na partida de sexta-feira. Apesar de ser canhoto, ele atua pela direita, podendo executar sua jogada predileta: carregar para o meio e chutar de pé esquerdo. Jogará em cima de Michel Bastos. Ontem, pelo menos, o lateral brasileiro foi bem na marcação sobre o habilidoso chileno Sánchez. Do outro lado do ataque, a Holanda tem Kuyt. O meia Sneijder tem liberdade para se movimentar, mas cai mais pela esquerda. A movimentação do centroavante Van Persie também precisa ser vigiada. A defesa, porém, é mais fraca que a do time de Dunga.

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