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Rival do Brasil no Grupo G da Copa do Mundo, ao lado de Portugal e Coreia do Norte, a Costa do Marfim tem no atacante Drogba, do Chelsea, seu principal craque. O artilheiro terminou a temporada inglesa no sacrifício, com um problema de hérnia, além do desgaste pelo acúmulo de jogos. Nada que tire o sono do técnico da equipe marfinense.

O sueco Sven-Goran Eriksson, comandante da Inglaterra nas duas últimas Copas, é o treinador da Costa do Marfim. Ele diminuiu em importância o desgaste de seu maior jogador por acreditar que trata-se de um problema de todos na Copa.

"Drogba é certamente um jogador muito importante para nós. Todos nós treinadores de seleções que vão estar na Copa temos um mesmo problema, especialmente quanto aos jogadores da Premier League. É o único campeonato que não tem pausas, portanto é sempre uma preocupação", disse Eriksson, em entrevista concedida ao jornal "The Sun".

As palavras de Eriksson sobre o Campeonato Inglês referem-se ao fato de nem mesmo durante as festas de fim de ano a competição ser interrompida. Quase toda grande seleção do mundo tem algum bom jogador atuando por lá. O Brasil, curiosamente, é uma das exceções. O único brasileiro convocado por Dunga que joga na elite inglesa é o goleiro reserva Gomes, que é um dos destaques da equipe do Tottenham.

Sobre as chances da Costa do Marfim no chamado "grupo da morte" da Copa, Eriksson fez uma análise dos adversários sem, entretanto, prever chances de classificação.

"Estamos no grupo mais difícil. O Brasil é certamente um dos favoritos. Conhecemos Portugal muito bem. É bom tecnicamente, joga bem e, é claro, tem Cristiano Ronaldo. A Coreia do Norte já começou sua preparação um mês antes dos outros times, e portanto deve estar muito em forma e difícil de bater", declarou.

Com a experiência de duas Copas à frente da Inglaterra, Eriksson não deixou de falar sobre seus antigos comandados. Um deles, em especial, mereceu análise: o atacante Wayne Rooney.

"Rooney chega com uma grande temporada nas costas. Ele já era bom com 16, 17 anos, e hoje é maduro e melhor. Talvez ele seja ainda melhor daqui a quatro anos. É jovem ainda (24 anos) e está entre os melhores jogadores do mundo".

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