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Marcelo Lippi não chora a ausência de Pirlo. Com lesão na panturrilha da perna direita, o meio-campista titular da Itália só deve jogar a partir do duelo com a Eslováquia, na terceira rodada da primeira fase da Copa do Mundo. O treinador vê o atleta como uma figura das mais importantes, mas não acredita que a Itália fique enfraquecida sem ele.

Nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, Lippi inclusive lembrou que Paolo Rossi, o carrasco do Brasil na Copa de 1982, usou o Mundial para conquistar um destaque que não tinha antes. Ele espera que o mesmo aconteça agora – se não com o substituto de Pirlo, com qualquer outro jogador da Azzurra.

O treinador campeão do mundo de 2006 valoriza o coletivo. Para ele, um atleta apenas, por mais qualificado que seja, não decide um título.

"Um jogador só não determina o rumo de um Mundial. A Argentina, com Messi, quase não se classificou. Só se classificou na última rodada. Muitos dos melhores jogadores do mundo não estão no Mundial, porque não jogam sós", disse o treinador italiano.

Lippi não é definitivo ao falar sobre o que se pode esperar da Itália na Copa. Para ele, a Azzurra é menos favorita do que Brasil e Espanha, mas merece ser incluída entre os principais candidatos. O técnico entende que uma equipe só escreve sua história no decorrer dos jogos.

"Nenhum time chega ao Mundial sabendo o que vai conseguir. A equipe nasce e cresce com os resultados. A autoestima cresce com os resultados. Foi o que aconteceu contra a Alemanha (nas semifinais da Copa de 2006)".

A Itália está no Grupo F da Copa do Mundo, ao lado de Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia. A estreia é na próxima segunda-feira, na Cidade do Cabo, diante dos sul-americanos.

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