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Companheiros no Bayern de Munique, Müller e Schweinsteiger confortam Dante | Albari Rosa
Companheiros no Bayern de Munique, Müller e Schweinsteiger confortam Dante| Foto: Albari Rosa

Klose supera Ronaldo como maior artilheiro

O experiente Miroslav Klose, 36 anos, entrou para a história das Copas. Com o gol marcado ontem no Mineirão – o segundo na goleada alemã e o de número dois na atual competição – o atacante se isolou como o maior artilheiro de todos os tempos nos Mundiais: são 16 bolas na rede em quatro edições. Ele deixou para trás o brasileiro Ronaldo, que tem um gol a menos. Substituído aos 13/2.º, o alemão foi aplaudido até pelo brasileiros.

Fred, o centroavante do Brasil, não teve o mesmo tratamento. Foi o mais vaiado e xingado nas arquibancadas. Mais uma vez, ele foi inoperante em campo. Finalizou apenas uma vez a gol e acabou trocado por Willian na metade da etapa final. Saiu de campo assim que a Alemanha marcou seu sexto gol.

A Alemanha entrou em campo ontem com o objetivo de causar ao Brasil a mesma dor que o país germânico sentiu na Copa de 2006, quando foi eliminado em casa pela Itália também em uma semifinal. O estrago, no entanto, foi muito maior. A goleada por 7 a 1 dos europeus consolidou o maior vexame da história do futebol brasileiro. Diante da humilhação vista no Mineirão, tornou-se até constrangedor para os alemães comemorar muito o triunfo.

Confira a comparação entre Fred e Müller

"Também já perdemos a chance de jogar uma final de Mundial em casa. Sabemos o que o Scolari está sentindo. Essa Copa tem sido maravilhosa e com certeza será muito difícil para o Brasil digerir essa derrota", disse o técnico Joachim Löw.

O comandante alemão não deu chances a Felipão no duelo particular dos treinadores. Enquanto o brasileiro esperava explorar lançamentos em velocidade com Bernard – substituto de Neymar –, Löw priorizou a troca rápida de passes e colocou o time verde-amarelo na roda. O Brasil, sustentado muito mais pela vontade dos atletas, caiu diante da organização alemã.

Com apenas 29 minutos do primeiro tempo, o placar já apontava 5 a 0. Nitidamente a Alemanha passou a diminuir o ritmo. Parecia com pena de fazer mais gols no cambaleado time da casa. "Os gols simplesmente foram saindo, um atrás do outro. Foi uma noite maluca", declarou o atacante Schürrle, responsável por duas bolas na rede.

"Sabia que, se tivéssemos coragem de atacar com as nossas qualidades, ganharíamos o jogo. E os gols causaram um choque grande no Brasil. Percebemos que eles estavam perdidos, confusos e cada vez mais abriam mais espaços. O anfitrião não conseguiu lidar com a pressão", analisou o técnico europeu.

Ainda durante o jogo, os alemães passaram a ser aplaudidos pela torcida brasileira, que gritou "olé" durante a posse de bola dos visitantes. Após o apito final, mais do que celebrar a vitória histórica, vários jogadores da Alemanha preferiram consolar os adversários brasileiros.

"Fizemos o que tínhamos que fazer, mas fico triste com o que aconteceu com a seleção brasileira. Eles são um bom time, falou o volante Schweinsteiger. "Os atletas do Brasil são superjogadores e não mereciam perder de 7 a 1 diante da torcida deles. Dói no coração", acrescentou o atacante Thomas Müller, vice-artilheiro da Copa com cinco gols.

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