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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou ontem que pedirá à Fifa um novo interlocutor para tratar da Copa do Mundo de 2014 com o governo brasileiro.

Ele fez o anúncio em resposta às críticas de Jérôme Valcke, secretário-geral da entidade. Na sexta-feira, o dirigente disse: "Temos de dar um empurrão, um chute no traseiro e entregar a Copa".

Rebelo rebateu: "O governo não pode ter mais o secretário-geral como interlocutor. A interlocução não pode ser através de quem emite declarações descuidadas, intempestivas. Vou comunicar oficialmente ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, a decisão".

"Precisamos de um interlocutor que tenha condições de entender o nível das responsabilidades e entendimentos necessários para esse tipo de relação", seguiu. "Por tudo o que o Brasil representa, as declarações são inaceitáveis".

Questionado sobre as declaração do ministro, o Valcke não hesitou. "Por que é que ele não lida com os problemas?", atacou. "Se o resultado de minhas declarações é que não querem mais falar comigo, se não sou a pessoa com quem querem trabalhar, então, como dizemos em francês, é um pouco infantil".

Valcke não deu nenhum sinal de que vai atender ao pedido. "Vou viajar ao Brasil no dia 12 de março", disse. Na agenda, um possível vinda a Curitiba, quinta-feira.

E ainda debochou da reação no Brasil diante de seus comentários de que tudo estava atrasado. "Uau, esse é o problema porque nada ocorreu nos últimos cinco anos e o resultado de eu ter feito um comentário dizendo que as coisas não estão indo bem?", questionou. "Eu disse exatamente o que está ocorrendo no Brasil", declarou

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