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A falta de informações sobre o projeto e o andamento das obras da Arena foi cobrada ontem na reunião da Câmara Temática de Estádios ligada à secretaria para Assuntos da Copa do Mundo 2014, comandada por Mario Celso Cunha.

O vice-presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF) e presidente da Comissão, Reginaldo Cordeiro, fez um apelo pelo repasse de mais dados por parte do Atlético. A sugestão foi ecoada por representantes da Copel e da Sanepar presentes no encontro realizado pela manhã, no Palácio das Araucárias.

"Foi pedido o adiamento da reunião de dezembro, por causa da proximidade das eleições do Atlético e dos problemas políticos do clube. Desde então estou de mãos atadas porque não te­­mos informações. Houve vá­­rias mudanças no projeto e não estamos sabendo. Não posso in­­ventar dados para fazer os meus relatórios", disse Cordeiro, integrante da comissão de vistorias da FPF e da CBF.

Abrir um canal de diálogo e ter acesso ao projeto, senão integral, mas ao de implantação, foram alguns dos pedidos.

O representante da Copel na Comissão de Estádios e de Infraes­­trutura, Milton José Marcolan, também revelou preocupação. "A Copel vai investir R$ 400 mi­­lhões para Copa, R$ 220 milhões só neste ano e existem infraestruturas necessárias para a distribuição [de energia] no estádio e no entorno que precisam ser definidas", revelou.

Segundo ele, é preciso que o clube oficialize a necessidade de dupla alimentação de energia e quem vai pagar. "A legislação não permite à empresa a implantação ao seu custo", acrescentou. "Que­­ro colocar as mesmas palavras em nome da Sanepar, pois existem obras públicas e no estádio a serem feitas", disse Rita Becher, representante da empresa de saneamento.

O secretário Mario Celso Cunha contemporizou e atribuiu o "silêncio" rubro-negro às mu­­danças no projeto e à saída do engenheiro responsável pela obra da Arena, de­­mi­­tido por Ma­­rio Celso Petraglia. "Muita coisa foi alterada. As cadeiras serão trocadas por modelos retráteis, duas torres serão demolidas. Ho­­je o Atlético toca a obra com fi­­nanciamento próprio. Mesmo assim temos quase 60% do estádio pronto", ressaltou.

Carlos Arcos, arquiteto do projeto do estádio, era esperado no encontro, mas teve outro compromisso.

Para hoje está marcada a reunião da Comissão de Transparência e amanhã a de Segurança.

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