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A presidente Dilma Rousseff deu na manhã deste sábado o pontapé inicial no Estádio Nacional de Brasília | Uéslei Marcelino / Reuters
A presidente Dilma Rousseff deu na manhã deste sábado o pontapé inicial no Estádio Nacional de Brasília| Foto: Uéslei Marcelino / Reuters

A presidente Dilma Rousseff criticou os "pessimistas de plantão" neste sábado (18) ao inaugurar o Estádio Nacional de Brasília, sede da abertura da Copa das Confederações, no dia 15 de junho. Para ela, o Brasil está mostrando que tem capacidade para construir e financiar os estádios que receberão a Copa das Confederações em junho e a Copa do Mundo no próximo ano.

"Um ano atrás, diziam que nós não iríamos construir os estádios. Que eles não ficariam prontos. Pois o que estamos vendo são estádios construídos e sendo entregues. E não são quaisquer estádios", declarou Dilma, ao exaltar as qualidades do Estádio Nacional de Brasília, erguido a um custo de R$ 1,015 bilhão e com capacidade para 72,8 mil pessoas.

"Me deu extremo orgulho de notar a qualidade e modernidade das instalações, o critério de fazer construções sólidas, mas simples, e ao mesmo tempo belas. É uma demonstração da capacidade de nós brasileiros, juntos, realizarmos aquilo que muitos pessimistas de plantão dizem sempre que não somos capazes", afirmou.

Assim como a maior parte das arenas da Copa das Confederações, o Estádio Nacional de Brasília sofreu com atrasos nas obras e foi entregue com 97% de conclusão. Ou seja, ainda há ajustes a serem feitos até a abertura da competição. Inicialmente, estava programado para ser inaugurado em 21 de abril. O prazo, contudo, foi ampliado em razão de dificuldades para plantar o gramado.

Na cerimônia, Dilma exaltou também a homenagem que o estádio faz ao ex-jogador Mané Garrincha. A arena manteve o nome do ídolo do futebol nacional, que já batizava a construção antiga. No entanto, a Fifa vetou a utilização do nome durante a Copa das Confederações e o Mundial de 2014.

"Estamos fazendo homenagem histórica a um grande atleta, que é Mané Garrincha. Essa homenagem é muito precisa e merecida, feita na capital federal, a um atleta brasileiro, que era um gênio na arte do futebol", exaltou a presidente. "O Garrincha, na sua simplicidade, era um jogador que demonstrou que o Brasil não era de maneira alguma e nem tinha esse arraigado complexo de vira-lata", disse, referindo-se à expressão cunhada pelo escritor Nelson Rodrigues.

Futuro

Para a presidente, os estádios representam um legado à população. Por isso, ela defendeu a realização de atividades culturais, esportivas e educacionais neles. "Tudo isso vem junto com todos os desafios desse país. Um desses desafios é a educação, a condição de garantirmos que nosso povo tenha de fato uma trajetória de crescimento e desenvolvimento pela educação", disse.

O estádio de Brasília sediará a abertura da Copa das Confederações no dia 15 de junho, o duelo entre Brasil e Japão. Antes do evento internacional, a arena passará por dois testes. O primeiro é a final do Campeonato Brasiliense, o Candangão, entre Brasiliense e Brasília, na tarde deste sábado. O segundo será a partida entre Flamengo e Santos no dia 26, na rodada de abertura do Brasileirão.

É a quinta arena a ser entregue para a Copa das Confederações, entre os dias 15 e 30 de junho. A sexta e última inauguração ocorrerá nesta semana, no Recife. Na segunda-feira, operários farão um jogo festivo que vai marcar a abertura da Arena Pernambuco. Dois dias depois, o estádio receberá seu primeiro jogo, um amistoso entre Náutico e Sporting, de Portugal.

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