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Abdelmoumene Djabou comemora o segundo gol da Argélia | Damir Sagolj/Reuters
Abdelmoumene Djabou comemora o segundo gol da Argélia| Foto: Damir Sagolj/Reuters

A Argélia gostou do Beira-Rio. Tanto que quer voltar. Foi no estádio gaúcho que venceu, ontem, a Coreia do Sul por 4 a 2 pela segunda rodada do Grupo H. O placar está longe de ser uma simples vitória. Os argelinos não venciam em Copa do Mundo há 32 anos.

E, além de quebrar um jejum de mais de três décadas, a equipe deixou o estádio com a esperança de uma inédita classificação para as oitavas de final. Que se vier com a segunda colocação na chave (a Bélgica deve ficar com o primeiro posto), será premiada com a disputa do mata-mata em Porto Alegre, onde, apesar de a torcida ter sido minoria, fez sua voz ecoar na casa colorada.

Ao vencerem os Tigres com os gols de Slimani, Halliche, Djabou e Brahimi – Son Heung Min e Son Heung Min descontaram, quando a Coreia esboçou uma reação, apenas no segundo tempo –, a Argélia também se tornou a primeira seleção africana a marcar quatro vezes em uma partida de Copa.

O amplo placar foi o que o técnico da Coreia, Hong Myungbo, definiu como "erro estratégico na montagem da defesa", com três gols sofridos no primeiro tempo, aos 25 minutos, aos 27 e aos 37, em uma etapa inicial em que os asiáticos não deram nenhum chute a gol. "Tivemos de ousar, mas vamos melhorar cada vez mais. Essa vitória após 32 anos vai ser muito boa para nós. Estamos muito motivados e vemos a Rússia como um desafio. Vamos chegar ao mata-mata", destacou o técnico Vahid Halihodizic, que fez cinco alterações no time que venceu os sul-coreanos em relação ao que perdeu por 2 a 1 para a Bélgica, na estreia.

Em terras brasileiras, a Argélia já tem cinco gols marcados em dois jogos, na melhor campanha da sua história. Antes de chegar ao Brasil, as Raposas do Deserto tinham marcado seis gols nos nove jogos de três Copas que disputaram anteriormente. A Argélia enfrenta a Rússia nesta quinta-feira, em Curitiba, sonhando com a vaga.

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