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Ivete Sangalo e escolas de samba: ritmo brasileiro na despedida | Albari Rosa, enviado especial/Gazeta do Povo
Ivete Sangalo e escolas de samba: ritmo brasileiro na despedida| Foto: Albari Rosa, enviado especial/Gazeta do Povo
  • Shakira e Carlinhos Brown fizeram um show simpático
  • Simplicidade marcou a coreografia no gramado do Maracanã

A festa de encerramento da Copa apostou num medley de músicas identificadas com o Maracanã, palco da decisão. Foi o ponto alto da rápida celebração, de apenas 18 minutos, que antecedeu o confronto entre Alemanha e Argentina.

Uma saída estratégica para apagar o fiasco da abertura. No dia 12, no Itaquerão, em São Paulo, antes de Brasil e Croácia (3 a 1), a cerimônia acabou marcada pela falta de animação e criatividade. Ambas, entretanto, foram modestas, como é comum nos Mundiais.

O cantor Alexandre Pires abriu o último ato do evento com Domingo, eu vou ao Maracanã, composição do sambista Neguinho da Beija-Flor. Um clássico das torcidas cariocas, famosa especialmente na voz dos flamenguistas.

Em seguida, foi a vez de Ivete Sangalo – que entrou acompanhada do mascote Fuleco, figura que apareceu pouco durante o torneio – executar Festa, um de seus hits. A baiana emendou com Sorte Grande, reconhecida pelo refrão "poeira, levantou poeira", outra canção adotada pelas arquibancadas.

O fechamento foi com Explode coração, samba-enredo do Salgueiro, em 1993, também gritado nas praças esportivas por todo o país. Aquarela do Brasil finalizou, cravando em 18 minutos, conforme o programado.

A mistura dos "hinos" de estádios foi o momento de maior conexão com o público, ainda pequeno, cerca de 2 horas para a bola rolar. Tudo começou com astros internacionais, que somente emprestaram sua fama à festa.

A colombiana Shakira inaugurou com La La La, contando com a participação do percussionista brasileiro Carlinhos Brown. Foi a terceira presença seguida da cantora numa despedida do Mundial.

Na sequência, o rapper haitiano Wyclef Jean e Alexandre Pires apresentaram Dar um jeito, a música oficial do torneio. A letra trata do sonho de boa parte dos jovens brasileiros de vencer na vida como jogador.

Sob uma bandeira do Brasil estilizada cobrindo todo o gramado, os números foram acompanhados de figurantes. Destaque para mestres-salas e porta-bandeiras de escola de samba (representando as 32 seleções) e a bateria da Acadêmicos do Grande Rio.

Completaram o cenário quatro bonecos, posicionados nos cantos do gramado, representando liberdade, solidariedade, paixão e diversidade. Todas as músicas foram executadas em playback (não cantou ao vivo).

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