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Orçado em R$ 820 milhões, o Itaquerão terá quase metade do custo bancado pelo empréstimo do BNDES, via Caixa Econômica Federal. | Paulo Whitaker/ Reuters
Orçado em R$ 820 milhões, o Itaquerão terá quase metade do custo bancado pelo empréstimo do BNDES, via Caixa Econômica Federal.| Foto: Paulo Whitaker/ Reuters

O Corinthians e a Odebrecht conseguiram, enfim, assinar o contrato do empréstimo do BNDES para financiar as obras do Itaquerão. O acordo foi fechado na manhã desta sexta-feira. O valor do financiamento é de R$ 400 milhões.

O contrato tem como agente repassador a Caixa e tem prazo de validade de 15 anos. A assinatura acontece apenas dois dias depois do acidente que matou dois operários nas obras da futura arena do Corinthians.

O dinheiro faz parte da linha de financiamento ProCopa, para custear os estádios a serem utilizados na Copa do Mundo de 2014. O Itaquerão é a última arena a ter o contrato fechado. Apesar do atraso, a construtora Odebrecht continuou com a obra.

O entrave na negociação era o papel da Caixa, que vai atuar como intermediária do empréstimo. A conclusão das negociações é um alívio para a diretoria corintiana e os responsáveis pela construção. A demora na liberação acarreta juros com bancos privados e com a própria Odebrecht.

O ex-presidente do Corinthians e negociador dos naming rights (direito de dar o nome) do estádio, Andrés Sanchez, admitiu que, até o início de novembro, o clube já havia desembolsado R$ 80 milhões de juros. O custo total do Itaquerão é de R$ 820 milhões. O Corinthians pretende cobrir a diferença com a venda de naming rights.

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