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A montagem das arquibancadas temporárias da Itaquerão vai continuar paralisada por tempo indeterminado. Os trabalhos no local só serão liberados depois que a Fast Engenharia, empresa responsável pela obra, atender três exigências feitas pelo Ministério do Trabalho (MT). São elas: instalação de guarda-corpos, implantação de cabos longitudinais e apresentação de projeto de proteção coletiva para os operários.

A lista de pedidos foi definida depois de mais de duas horas de reunião realizada nesta terça-feira, na sede da Delegacia Regional do Trabalho, entre representantes da Fast, da Odebrecht empreiteira responsável pelo estádio, e integrantes do Ministério do Trabalho.

A interdição da obra veio depois de o operário Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, morrer no sábado após cair de uma altura de aproximadamente oito metros. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pela polícia.

Na quinta-feira, haverá novo encontro, quando a Fast deverá apresentar o seu plano de ação. O Ministério do Trabalho, no entanto, só vai liberar o retorno do trabalho nas arquibancadas provisórias depois que a lista de exigências for implantada e vistoriada.

"Dentro de uma previsão otimista, acredito que na semana que vem a obra será retomada", afirmou o superintendente regional do Ministério do Trabalho em São Paulo, Luiz Antônio de Medeiros.

O advogado da Fast, David Rechulski, porém, preferiu não fazer previsão para a volta da instalação das arquibancadas temporárias. "Ainda não sabemos quanto tempo vamos demorar para atender esses pedidos", justificou.

A paralisação da montagem das arquibancadas provisórias norte e sul do estádio pode atrasar ainda mais a entrega do estádio, que será palco da abertura da Copa do Mundo, dia 12 de junho, com o jogo entre Brasil e Croácia. A obra deveria ter sido finalizada em 31 de dezembro, mas o prazo foi adiado para 15 de abril. A Fifa, no entanto, espera receber a arena apenas no dia 15 de maio.

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