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Jerôme Valcke confirmou a Bahia como local do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014 | Reuters
Jerôme Valcke confirmou a Bahia como local do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014| Foto: Reuters

O secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, anunciou que o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014 será realizado na Bahia. Ainda será definido o local específico para o evento, que acontecerá em dezembro de 2013. Valcke participa de uma missão ao Brasil que visitou as cidades de Natal, Recife e Brasília.

"O sorteio final vai ter lugar na Bahia. Vão ter mais informações sobre o sorteio final, mas será na Bahia", disse o secretário-geral.

Mas, apesar de ele não ter detalhado o local exato no estado nordestino, o evento será realizado na Costa do Sauípe, no litoral norte, a 76 quilômetros da capital Salvador.

A informação foi confirmada pelo governo baiano, que não conseguiu emplacar a capital como palco da partida inaugural e de algum jogo da seleção brasileira - Fortaleza, por exemplo, já tem um duelo garantido na primeira fase.

Lei Geral

Valcke ainda afirmou que a Fifa e o governo brasileiro vão negociar com as cidades-sede lacunas que ficaram com a aprovação da Lei Geral da Copa.

Leis estaduais e municipais que proíbem a venda de bebidas alcoólicas nos estádios e que garantem ingressos com descontos e gratuidades para estudantes e outros grupos terão de ser alteradas para atender a exigências da entidade. Valcke afirmou que algumas coisas na Lei Geral "não atenderam às expectativas", mas que o problema "não é o fim do mundo".

Valcke encerra nesta quinta-feira (28) uma visita de três dias ao Brasil. Nesta passagem, o secretário-geral fez vistorias às obras dos estádios de Recife, Natal e Brasília, onde se encontrou com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

O foco da viagem recaiu sobre a capital brasileira e a cidade pernambucana, que receberão jogos da Copa das Confederações, em 2013. No caso de Recife, a cidade ainda depende de aprovação até novembro deste ano.

Em suas declarações, Valcke foi diplomático e evitou críticas às cidades-sedes, na tentativa de evitar novas polêmicas com o governo brasileiro. Em março, o representante da Fifa entrou em atrito com Rebelo ao declarar que o Brasil precisava levar um "chute no traseiro" para acelerar as obras da Copa do Mundo.

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