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Faltando 21 dias para o início da Copa do Mundo, o estado Paraná ainda está longe do ideal em termos de transparência dos investimentos feitos para a realização do torneio. Mas está evoluindo. Essa é uma das conclusões da segunda edição do relatório Indicadores de Transparência dos Estados, que será divulgado hoje pelo Instituto Ethos. O documento avalia 11 estados que receberão o Mundial.

Em uma escala de 1 a 100, o Paraná é o terceiro colocado, com apenas 59,10 pontos – crescimento de 16,95 pontos em relação ao levantamento anterior, de junho de 2013, quando ocupava a quinta posição. Mesmo com o avanço, ocasionado principalmente pela criação de um Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), exigido pela Lei de Acesso à Informação (LAI), o nível de transparência do estado é considerado "médio". Também houve melhora no conteúdo de informações sobre obras e gastos disponibilizados ao cidadão. Somente duas unidades da federação tiveram desempenho alto no estudo, Pernambuco (70,16) e Ceará (68,55).

"Há muito a ser feito. O estado ficou próximo a 60% de cumprimento dos itens que propusemos, baseados na LAI. Tem ainda 40% a avançar", comenta o coordenador de políticas públicas do Instituto Ethos, Bruno Videira. "O Paraná tem uma obra muito complicada que é a da Arena, de divisão de custos tripartite, o que dificulta conseguir informações sobre gastos e andamento dos trabalhos. O governo ficou devendo em conteúdo de informação disponível e também ficou devendo na realização de audiências públicas", explica.

O Paraná também não possui um canal de comunicação com pessoas atingidas por obras da Copa nem apresentou relatórios de impactos sociais. Eles [Instituto Ethos] fazem várias exigências desnecessárias. Algumas informações que pedem que estejam no site estadual da Copa estão em outros sites do governo. Temos a transparência como um dos nossos principais pontos de trabalho", defende o coordenador-geral da Copa do Mundo no Paraná, Mario Celso Cunha.

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