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A Brigada Militar gaúcha cercou os manifestantes que realizaram um protesto contra a Copa do Mundo na tarde deste domingo (15) na região central de Porto Alegre.

A ação contou com cerca de 200 policiais só no ponto onde estavam os 40 ativistas.

A estratégia é a mesma adotada pela PM mineira, que conteve cerca de 400 manifestantes neste sábado (15) com o cerco de milhares de policiais.

O protesto de Porto Alegre, que já terminou, foi planejado no mesmo dia em que jogam França e Honduras no estádio Beira-Rio.

Os ativistas, a maioria jovens e portando bandeiras anarquistas, saíram em caminhada por volta das 15h do Parque da Redenção, com intenção de chegar ao Beira-Rio.

A três quarteirões do começo da caminhada, cerca de 200 policiais, incluindo a cavalaria do Batalhão de Choque da Polícia Militar, cercaram a manifestação, na esquina das ruas Lima e Silva e Venâncio Aires, no bairro Cidade Baixa.

Os manifestantes tiveram como única opção recuar pela rua Lima e Silva e abrir mão da caminhada até o Beira-Rio. No caminho, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra a Fifa e contra a realização da Copa no Brasil: "no Beira-Rio, enquanto a bola rola, não tem saúde, não tem transporte, não tem escola". O grupo gritou ainda "ei, Fifa, volta para a Suíça".

O tenente-coronel Silanos Mello, subcomandante da Brigada Militar, disse que foram adotadas "algumas restrições" em função da partida da Copa do Mundo em Porto Alegre.

Em manifestações anteriores, como a ocorrida na última quinta-feira (12), a Brigada Militar apenas acompanhou a manifestação até a proximidade do Beira-Rio, quando então os manifestantes foram dispersados.

Não foi registrado confronto entre policiais e manifestantes nem depredações.

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