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O ministro Celso Amorim conheceu o novo sistema em Curitiba | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
O ministro Celso Amorim conheceu o novo sistema em Curitiba| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Aumentar a capacidade de gerenciamento e controle do tráfego aéreo no país, diminuindo os atrasos nos aeroportos brasileiros. É o que espera a Aeronáutica com a implantação do Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatório de Interesse Opera­cional, o Sagitário.

Desenvolvido no Brasil, o software foi apresentado ontem, no Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) 2, em Curitiba, para o ministro da Defesa, Celso Amorim. O Cindacta 2 – responsável pelo espaço aéreo das Regiões Sul e Sudeste – foi o primeiro a receber o programa, no segundo semestre do ano passado. O Cindacta 3, em Recife, foi o segundo, no início de 2011.

O presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo, brigadeiro do ar Carlos Vuyk de Aquino, explica que o programa –que é superior ao modelo antigo, o X-4000, ainda utilizado no Cindacta 1 e 4 (Brasília e Manaus) – é capaz de processar informações de diversas fontes, como diferentes radares e satélites, e sintetizá-las em uma única tela. "Com mais informações, os voos serão mais curtos, rápidos, o que representa economia para as empresas e pontualidade para os passageiros", diz. No ano passado, por exemplo, 22% dos voos previstos nos Afonso Pena sofreram atrasos ou foram cancelados, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil.

Com o Sagitário, será possível diminuir a distância entre os aviões de 18 quilômetros para 1,8 quilômetro e o controlador poderá acompanhar a evolução do mau tempo em determinada região do país com a sobreposição de imagens meteorológicas sobre a imagem do setor sob controle.

Na opinião do ministro Amorim, é importante que a tecnologia seja brasileira. "[O Sagitário] nos dá segurança. E um número cada vez maior de brasileiros viaja e precisa desta segurança", afirma.

O desenvolvimento do Sagitário custou R$ 9 milhões. Outros R$ 15 milhões devem ser aplicados na implantação do sistema nas outras unidades de controle de tráfego, assim como para o treinamento dos operadores. A previsão é que até março 2012, Brasília e Manaus tenham a tecnologia.

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