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Torcedores em frente ao hotel da seleção em Fortaleza: drible nos fãs | Albari Rosa, enviado especial/ Gazeta do Povo
Torcedores em frente ao hotel da seleção em Fortaleza: drible nos fãs| Foto: Albari Rosa, enviado especial/ Gazeta do Povo

A seleção brasileira reencontrou, ontem, seu amuleto. Fortaleza é apontada como a cidade do grande impulso para o título da Copa das Confederações, no ano passado. A segunda parte do Hino Nacional cantada à capela começou na capital cearense, na partida contra o México, no Castelão. Será no mesmo estádio e contra o mesmo adversário que o time de Luiz Felipe Scolari tenta, amanhã, a classificação antecipada às oitavas de final da Copa do Mundo de 2014.

"É sempre uma festa jogar lá. Tudo começou lá, no ano passado, o Hino até o final, o treino no [Estádio] Presidente Vargas", diz o atacante Hulk, lembrando o treinamento que teve os minutos finais abertos ao público por Felipão, o que resultou em uma advertência da Fifa ao treinador.

Outra passagem no Nordeste foi decisiva para estabelecer a versão 2014 da "Família Scolari". Na véspera do jogo, o humorista Ciro Santos se apresentou na concentração. Travestido como Virginia Del Fuego, fez o grupo, literalmente, rolar de rir.

"Foi uma interação com o elenco antes do jogo, muito saudável. Brinquei com todos eles, inclusive o Felipão", relembra o comediante cearense – o estado é pródigo em revelar atrações do estilo. O show foi uma iniciativa do técnico, que pediu uma indicação ao governador do estado, Cid Gomes (Pros).

Santos sentou no colo de Felipão durante a brincadeira e os boleiros foram ao delírio ao vê-lo em situação embaraçosa. O treinador não se intimidou e a atitude serviu para relaxar a tensão natural entre chefe e subordinados.

Outros alvos foram os atacantes Neymar e Bernard, chamado de Piu-Piu, pelo cabelo loiro e arrepiado, como o personagem dos desenhos. "Ele nos deixou bem à vontade, um cara muito legal. Nosso ambiente é maravilhoso", recorda o avante Hulk.

A ligação com Fortaleza é ainda mais antiga para Felipão. O Castelão recebeu o último amistoso da seleção para o Mundial de 2002, triunfo por 1 a 0 sobre a Iugoslávia, com Ronaldo em campo desde o início. Em retribuição, o primeiro jogo depois do penta foi disputado no estádio. Derrota por 1 a 0 para o Paraguai, a última do Brasil dentro do próprio país.

A seleção chegou a Forta­leza ontem à noite. Centenas de torcedores foram tanto à Base Aérea como à porta do hotel. Porém, seguindo o padrão adotado desde o início da preparação, com desembarque direto na pista do aeroporto e chegada com o ônibus por um acesso secundário da hospedagem, o torcedor ficou no vácuo.

A expectativa de ver os jogadores causou tumulto e correria em frente ao Marina Park. Crianças e adolescentes chegaram a pular um portão para tentar se aproximar dos ídolos. Sem sucesso. O único contato será no caminho entre hotel e estádio, para o treino (hoje) e o jogo (amanhã), e durante a partida, no Castelão. Com o hino à capela que Fortaleza tornou obrigatório para todo o jogo da seleção.

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