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Jogadores da seleção dos EUA fazem o reconhecimento do campo da Arenas das Dunas, onde enfrentam Gana | EFE / Kamil Krzaczynski
Jogadores da seleção dos EUA fazem o reconhecimento do campo da Arenas das Dunas, onde enfrentam Gana| Foto: EFE / Kamil Krzaczynski

Apesar das declarações de autoridades de segurança sobre a isonomia no tratamento de delegações e autoridades, o reforço na vigilância da Arena das Dunas, em Natal, para o jogo entre Estados Unidos e Gana, na estreia das seleções pelo Grupo G da Copa do Mundo, é evidente nesta segunda-feira (16).

Muitos homens da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar do Rio Grande do Norte vigiam as passagens e entradas no caminho do estádio. Exército e Marinha reforçam o contingente em toda a cidade. O vice-presidente norte-americano, Joe Biden, deve chegar à cidade para acompanhar a partida. Biden não ficará por muito tempo. Após o jogo, partirá diretamente para Brasília, onde tem encontro marcado para esta terça (17) com a presidente Dilma Rousseff

Com uma comitiva de mais de 200 pessoas, a maioria ligada à segurança, Biden é motivo de preocupação extra na Arena das Dunas. Na entrada, um coordenador orientava o grupo de voluntários que trabalhariam nas máquinas de raios X nos diversos acessos: "Pode passar, no máximo, com a roupa do corpo". Passada a primeira revista, também de forma inédita, um agente da Anatel abordava jornalistas para saber se tinham algum equipamento de transmissão sem fio além dos usados normalmente na cobertura.

Mais cedo, uma fragata e uma lancha da Marinha patrulhavam o litoral. Por volta das 14 horas, aviões da Força Aérea iniciaram sobrevoos permanentes na cidade. Já no estádio, antes da abertura dos portões, pelo menos 12 caminhões de transporte de tropas do Exército brasileiro, além de um blindado e outros quatro caminhões de equipamentos, estavam estacionados na Governadoria, complexo de edifícios da administração estadual localizado ao lado da arena.

O clima, apesar do intenso policiamento, era tranquilo. Torcedores tentavam se localizar passando por locais improvisados ao lado de obras inacabadas no entorno do estádio. Militares posicionados nas entradas de prédios públicos observavam o movimento, mas também aproveitavam para tirar "selfies" com a Arena das Dunas ao fundo.

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