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Russos dão de ombros ao calor mato-grossense e aceleram no treino em Cuiabá | Gerry Penny/EFE
Russos dão de ombros ao calor mato-grossense e aceleram no treino em Cuiabá| Foto: Gerry Penny/EFE

Chegou a hora de a Coreia do Sul mostrar se a escolha por Foz do Iguaçu, onde a equipe fez a primeira ambientação no Brasil, fez alguma diferença. A equipe asiática estreia na Copa do Mundo hoje, às 19 horas, contra a Rússia, na Arena Pantanal. Como a Bélgica é o time favorito do Grupo G, e a Argélia o azarão, a tendência é que o confronto desta noite seja importante para definir o segundo lugar na chave.

Confira as escalações de Coreia do Sul e Rússia

Após sair de Foz do Iguaçu no domingo, os sul-coreanos afirmaram que não sentiram tanto o "bafo" da capital mato-grossense. "Eu esperava que fosse mais calor, não é tão quente assim", revelou o zagueiro Lee Young. Desdém que vale para o outro lado também. "Nós estávamos treinando a 32ºC em Moscou. Estava mais calor do que em qualquer outro lugar. Não parece que está muito quente aqui", resumiu o técnico Fabio Capello, responsável por comandar a classificação da anfitriã da próxima Copa após 12 anos ausente do Mundial.

Único dos 32 treinadores a só convocar atletas que atuam no país natal e técnico mais velho da Copa, com 68 anos completados amanhã, Capello pretende sufocar os asiáticos, adiantando a marcação. Na ataque, o plano é lançar mão das rápidas trocas de passes e das jogadas aéreas. Armas que ajudaram a Rússia a terminar seu grupo nas Eliminatórias em primeiro lugar, mandando Portugal, de Cristiano Ronaldo, para a repescagem.

Depois de sentir o apoio do povo de Foz do Iguaçu, que chegou a ter 800 torcedores no treino de quarta-feira, a Coreia do Sul inicia a sua oitava Copa seguida querendo provar que a campanha de 2002, quando foi quarto lugar, não foi uma exceção.

Inacabadas

Chamam a atenção em Cuiabá as obras inacabadas. O CT na Universidade Federal de Mato Grosso, aberto pela Coreia do Sul no domingo, é um exemplo. Custou R$ 15,8 milhões e está claramente incompleto, com ausência de cadeiras, acabamento, sala de imprensa e pista de atletismo. Governo estadual e a empreiteira responsável pela obra trocam acusações. O outro CT, o Barra do Pari, custou R$ 26 milhões e está ainda mais cru. Tanto que acabou descartado pela Fifa.

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