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Luiz de Carvalho, secretário mu­­ni­­cipal para Assuntos da Copa, e Ma­­rio Celso Cunha, responsável pela mesma pasta no governo estadual, evitaram confrontar as declarações do ministro das Comuni­­cações, Paulo Bernardo, que criticou a preparação de Curitiba ao Mundial.

Em entrevista à Gazeta do Povo, no domingo, Bernardo afirmou que o papel secundário da cidade no torneio da Fifa se tornou previsível por causa de erros políticos e falta de planejamento.

"Respeito a opinião do ministro. Se houve falha, assumo. Mas fiz o meu melhor", defendeu-se Car­­valho. Um dos equívocos da or­­ga­­nização local, na visão de Ber­nar­­do, foi a inabilidade de mostrar unidade de trabalho. "Com o Paraná, a primeira reunião para a Copa não foi uma, mas duas: uma para o go­­verno, outra para prefeitura", disse, sem citar nomes. Na época, o governador era Roberto Requião e o prefeito, Beto Richa.

O secretário estadual falou que há uma "caça às bruxas para en­­contrar um culpado que não existe", mas evitou comentar diretamente as palavras do petista. "Não falo do passado. Agora não ajuda em nada. Desde que assumi, em 1.º de janeiro, há harmonia entre os governos", disse, insistindo que Curitiba está bem servida com quatro partidas do Mundial.

Carvalho e Cunha fizeram questão, ainda, de destacar o relacionamento com o representante do primeiro escalão federal. "O homem público tem de estar preparado para as palmas e para as pedradas", falou o secretário municipal.

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