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Mario Celso Petraglia prevê início das obras na Arena da Baixada para o próximo dia 4 de outubro | Antônio Costa / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Mario Celso Petraglia prevê início das obras na Arena da Baixada para o próximo dia 4 de outubro| Foto: Antônio Costa / Agência de Notícias Gazeta do Povo

As obras para a conclusão da Arena vão começar na próxima terça-feira. Só que o presidente da Comissão Assuntos Copas 2013/2014 do Atlético, Mario Celso Petraglia, não conseguiu explicar na reunião do Conselho Deliberativo, ontem à noite, o que pretende fazer. Sem dinheiro em caixa, Petraglia vai lançar as intervenções na base da propaganda e com a presença de autoridades governamentais. Uma corrida contra o tempo, e a esperança está em duas frentes.

A primeira, oficial, é a regularização da Sociedade de Propósito Específico (SPE) – empresa que o Rubro-Negro vai criar para tomar os empréstimos –, o que deve acontecer ainda nesta semana, já que o estatuto social foi aprovado quase que na totalidade ontem. Faltam apenas alguns pontos a serem adequados. Depois disso, será realizada uma concorrência com gerenciadoras e construtoras para tocarem o empreendimento.

A outra, extraoficial, é de que o governo do estado estaria disposto a adiantar R$ 30 milhões via Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) para agilizar o serviço – se a obra não começar em outubro, dificilmente o estádio estará na Copa das Confederações, em 2013.

Além desses obstáculos, Petraglia terá de provar que a adequação da Arena nos moldes da Fifa será mesmo abaixo dos R$ 180 milhões previstos. Isso porque os conselheiros aprovaram que o orçamento não pode, em hipótese alguma, ultrapassar esse valor líquido, já com isenções fiscais.

Aos conselheiros, ele não explicou como serão tomados os empréstimos nem como pagá-los. Cada vez mais, porém, a preocupação do colegiado sobre o comprometimento de patrimônio fica evidente. "Claro que haverá a necessidade de alienação de uma parte [do patrimônio]", comentou o pre­­sidente do Deliberativo, Gláucio Geara. Após a reunião, Petraglia limitou-se a dizer que estava "com a cabeça cheia" e não quis falar com a imprensa.

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