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 | Jose Manuel Ribeiro/ Reuters
| Foto: Jose Manuel Ribeiro/ Reuters

Se tem alguém que pode se considerar potencialmente ga­­­rantido na próxima Copa é Fábio Capello (foto). Ele não precisa de título, nem de um desempenho irretocável da sua seleção e nem mesmo terá de passar pelo funil das próximas Eliminatórias. O técnico da Rússia, o quarto mais bem pago do mundo e o melhor remunerado entre comandantes de seleções – recebendo cerca de R$ 29,2 milhões anuais –, teve o seu contrato renovado para comandar os anfitriões em 2018. O Mundial no Brasil será um estágio para a sua nova seleção. Renovada graças à coragem do treinador, ficou mais forte e tentará credenciar mais alguns jovens russos para jogar em casa.

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É também uma seleção caseira. Na lista de pré-convocados, apenas o veterano atacante Pavel Pogrebnyak jogava no exterior. Mas nem ele resistiu ao primeiro corte e já está fora da relação definitiva. Capello ainda quer que a federação russa limite o número de estrangeiros nos clubes que atuam no campeonato do país para dar mais oportunidades aos jovens locais. Apesar de ser considerado um ho­­­­mem inflexível, muito preocupado com os resultados, poucos comandantes têm esse poder te incutir em um grupo a "mentalidade vencedora" como Capello.

Foi assim que ele reinou na Itália pelo Milan, Roma e Juventus, além de comandar o espanhol Real Madrid. Também treinou a seleção da Inglaterra e teve a permanência prorrogada à frente da seleção russa, especialmente por reconduzir o time de volta a um Mundial após 12 anos.

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