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Um turista norte-americano afirma não ter conseguido atendimento da Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), no último domingo (15). Após discordar da cobrança feita pelo hotel onde estava hospedado, o turista procurou o 1º Distrito Policial de Curitiba, no Centro, que o encaminhou para a Demafe, localizada na região do bairro Bigorrilho. Um servidor do 1º DP chegou a levá-lo até a outra unidade.

Já na Demafe, o turista encontrou as portas fechadas. O servidor do 1º DP e o turista esperaram em torno de meia hora para um delegado chegar ao local. Apesar disso, segundo o que apurou a reportagem, o delegado pouco pôde fazer, pois não falava inglês. Um policial civil, em treinamento, é intérprete na unidade, mas, como ele não estava lá, não houve comunicação adequada.

A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência. O documento foi encaminhado à Divisão da Capital da Polícia Civil.

O turista queria registrar um boletim de ocorrência em razão de uma suposta cobrança indevida do hotel. Segundo o que apurou a reportagem, ele argumentou que já havia pago a estadia de forma antecipada e o hotel insistiu em cobrar diárias de novo.

Polícia afirma que atendimento foi feito

O delegado Luis Alberto Cartaxo, responsável pela Polícia Civil nas ações de Copa do Mundo, considerou o fato como um "desencontro". Segundo Cartaxo, a Polícia Civil tem se sacrificado com escalas extras em várias delegacias da cidade, inclusive na Demafe, no 3º Distrito Policial, locais que fazem atendimento ao turista, na Furtos e Roubos e Delegacia do Adolescente.

"Se houve atraso no atendimento, foi um desencontro da permanência do funcionário bilíngue que não estava no local no momento", explica. Apesar disso, Cartaxo explica que o atendimento foi feito.

Em teste por telefone, atendimento foi satisfatório

A pedido da reportagem, um estrangeiro ligou para a Demafe para pedir orientações sobre como proceder em caso de perda de documentos. Assim que um policial atendeu o telefone, ele pediu as informações necessárias. A ligação foi repassada para um policial que falava fluentemente inglês e informou de forma correta quais os procedimentos adequados.

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