Para o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, a Copa do Mundo de 2014 deve ser alvo de mais protestos no Brasil - como já aconteceu na Copa das Confederações -, mas a entidade não pode ser responsabilizada ou tornar-se bode expiatório por isso.
A grande presença da imprensa internacional no evento representa "uma plataforma fácil para expressar preocupações e organizar manifestações", disse Valcke.
"Acho que é muito fácil colocar a culpa pelo que aconteceu nas ruas do Brasil em junho na Fifa ou na Copa do Mundo, dizendo: 'Por que estão gastando tanto dinheiro com um torneio de futebol e não gastam em outras coisas?'", afirmou.
A Copa das Confederações, evento-teste do Mundial realizado em junho em seis cidades - Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador e Recife -, foi marcada por manifestações, que pegaram de surpresa tanto o governo brasileiro como os organizadores.
"É verdade que a Copa das Confederações, como será possivelmente o caso da Copa do Mundo do ano que vem, é a plataforma perfeita para manifestações. Haverá milhares de jornalistas cobrindo", disse Valcke a repórteres após reunião na África do Sul, sede da Copa do Mundo de 2010, nesta terça-feira (12).
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