Votação de ajuda à Arena é adiada

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Por uma falha de trami­­ta­­­­­­ção, a Assembleia Legis­­la­­tiva adiou a votação do projeto de lei que autoriza o governo do Paraná a em­­­­prestar R$ 138,4 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor será usado nas obras da Arena para a Copa do Mundo de 2014. A proposta volta a plenário na sessão de hoje.

Antes da votação do projeto na sessão de ontem, o deputado Ney Leprevost (PSD) questionou o fato de a proposta não ter sido analisada pelas comissões de Esportes e de Turismo antes de ser levada a plenário. "Sou favorável ao projeto. Mas, para evitar qualquer questionamento futuro, essas comissões também devem dar seu parecer, diante da relevância do tema", justificou. Por causa da questão levantada por Leprevost, o presidente da Assembleia, Valdir Rossoni (PSDB), decidiu retirar a proposta de votação.

Antes disso, porém, o tema dividiu as bancadas de governo e oposição. "Estamos falando de investimentos em um ente privado, enquanto o Estado sofre com a falta de recursos para saúde, educação, segurança", criticou o petista Tadeu Veneri. Em resposta, o líder do governo, Ademar Traiano (PSDB), defendeu que o governo está apenas viabilizando o empréstimo para o Atlético, que ofereceu como garantia o CT do Caju e títulos do potencial construtivo.

O financiamento já foi pe­­dido ao BNDES – consta apenas como enquadrado no banco. Mas, sem a aprovação da lei em âmbito local, o poder público não poderá receber o montante e, consequentemente, não haverá dinheiro suficiente para garantir o término da obra.

Bebidas

Hoje, na Comissão de Cons­­tituição e Justiça (CCJ), os deputados vão analisar o projeto do deputado Leonaldo Paranhos (PSC) que proíbe o comércio de álcool nos estádios locais durante eventos esportivos. No entanto, uma emenda ao texto, feita pelo relator da proposta, deputado Fernando Sca­­navacca (PDT), exclui da proibição o período dos jogos da Copa de 2014. A versão que for aprovada na CCJ é a que será votada posteriormente em plenário. No entanto, também existe a chance de o projeto ser derrubado pela comissão.