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Massimo Busacca e Pierluigi Colina explicam o esquema de arbitragem na Copa do Mundo 2018. | KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP
Massimo Busacca e Pierluigi Colina explicam o esquema de arbitragem na Copa do Mundo 2018.| Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP

Massimo Busacca, chefe de arbitragem da Fifa, prometeu tolerância zero com o mau comportamento dos jogadores e exaltou a utilização na Copa do Mundo do VAR, o assistente de vídeo para o árbitro (Video Assistent Referee, em inglês).

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“Estamos convencidos, não é uma experiência. Não há competição entre o árbitro e o VAR. Uma ferramenta que veio para apoiar em situações muito difíceis de ver com dois olhos e apenas alguns segundos. Nada vai escapar”, comentou Busacca.

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (11), no Estádio Luzhniki, palco de abertura e da final, o suíço esteve acompanhado do também ex-árbitro Pierluigi Colina, membro do comitê, além de dois árbitros escalados para o Mundial, Ravhsan Irmatov, do Uzbesquistão, e o brasileiro Sandro Meira Ricci.

As 64 partidas serão monitoradas e terão interferência do sistema, baseado nas imagens de 33 câmeras espalhadas por cada estádio. Ao todo, vinte profissionais de arbitragem estarão envolvidos com a análise dos lances, como o árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio, único brasileiro.

Há, entretanto, uma limitação para a intervenção do VAR. Os auxiliares estarão atentos para a marcação ou não de gols, pênaltis e problemas na identificação de jogadores e expulsões. E a decisão final será sempre do juiz de campo.

Busacca destacou como não serão toleradas situações de violência, reclamações ostensivas e simulações por parte dos atletas. “Não faz bem ao futebol”, comentou. E tudo o que ocorrer sem que o árbitro perceba será imediatamente denunciado pelo VAR.

O brasileiro Sandro Meira Ricci, que atuou no Mundial do Brasil, também exaltou a mudança: “Nós temos que ter a mente aberta, não podemos brigar com as imagens. Estamos preparados, primeiro para não cometermos erros. Depois, se houver um erro claro, que possamos corrigir”.

Busacca foi confrontado por um jornalista alemão, que abordou problemas na utilização do VAR na liga local. “ Comparo com qualquer equipe nacional, que não jogou bem, mas que chegou ao Mundial conhecendo os erros e agora vai jogar bem”, respondeu o suíço.

Além da Alemanha, outras ligas como as de Itália, Portugal e França já utilizam o sistema. No cenário internacional, o VAR passou a ser empregado no Mundialito da Fifa a partir de 2016 e esteve presente também na Copa das Confederações de 2017.

Questionado sobre a interrupção das partidas, para a consulta ao VAR, Busacca minimizou: “A média de bola rolando na Copa do Brasil foi de 57 minutos. Ou seja, em 33 minutos não se jogou futebol. E isso se aceita”.

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