A colônia japonesa em Maringá, Norte do estado, é de aproximadamente 20 mil pessoas. Entre eles, é possível encontrar quem vai torcer para o Japão na Copa do Mundo. Como é o caso do gerente de buffet infantil Marcelo Teiji Ohashi, 31 anos. "Espero que as duas seleções (Brasil e Japão) já estejam classificadas quando forem jogar", aposta, já que ambas as equipes se enfrentam no último confronto do Grupo F. "O futebol evoluiu muito no Japão e virou febre como no Brasil".
Ele morou sete anos no Japão e revela ser torcedor do Kashima Antlers e do Flamengo, no Brasil, por influência do ídolo Zico, técnico da seleção nipônica e ídolo nos dois times. Ohashi diz que também vai torcer um pouco para o Brasil, mas não hesita em mostrar a camisa da seleção japonesa que usa sem receio na rua.
A Associação Cultural e Esportiva de Maringá (Acema), clube da colônia, informa que não agendou atividades para os jogos do Japão. Ohashi programou assistir aos jogos da Copa no buffet onde trabalha acompanhado de amigos e comendo sashimi. Na família, ele tem apoio do pai, seu Niykio, de 67 anos, que morou 15 no Japão.
Outro vínculo que Marcelo tem com a seleção oriental é ter conhecido o meia Alex Santos maringaense naturalizado japonês e convocado para a seleção com quem já jogou futebol durante as férias do craque na cidade.
A família de Alex Santos embarca para a Alemanha na próxima semana e o pai do atleta, Wilson dos Santos, também torce para que o Brasil e Japão estejam classificados quando se enfrentarem.
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