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O Rio Branco cumpriu o prometido e jogou com raça e determinação para vencer o Atlético por 1 a 0, nesta quarta-feira, em plena Arena da Baixada. O time comandado pelo técnico Saulo de Freitas foi corajoso e desde os primeiros minutos buscou a vantagem no placar, enquanto os "pupilos" de Ivo Secchi erraram muitos passes e não tiveram capacidade para empatar o jogo.

Apenas 3.171 torcedores foram até ao campo de jogo e apenas 5% deste total teve motivos para comemorar. A polêmica da noite ficou por conta da proibição imposta pela diretoria atleticana para o consumo de bebidas (alcoólicas ou não) nos setores de arquibancadas. Para evitar que copos plásticos fossem arremessados no gramado o consumo ficou condicionado às áreas das praças de alimentação.

O jogo

Nervosos, os torcedores pegaram no pé do time desde o começo, principalmente tendo como alvo os jogadores Beto e Jonatas. O time não conseguiu desenvolver um futebol com eficiência e aos poucos a organização tática e o senso de localização dos jogadores do Rio Branco, em campo, prevaleceram. Bem instruídos pelo técnico Saulo, os jogadores aprontaram uma correria para o time da casa.

O técnico Ivo Secchi sabia que alguma coisa estava errada. "Realmente foi uma surpresa para nós um 1.º tempo como foi, até em função do que havíamos produzido no jogo anterior e no jogo treino que fizemos com o Jaraguá. Temos sempre que levar em consideração que tivemos apenas 14 dias de trabalho", tentou justificar.

A vantagem do Rio Branco se tornou evidente aos 26 minutos do 1.º tempo. Em uma cobrança de falta da entrada da grande área, Jonathan chutou e Lúcio Flávio se antecipou à zaga e tocou no fundo das redes do goleiro Vinícius. O gol motivou ainda mais os visitantes que mantiveram a pressão e buscaram ampliar a vantagem nos minutos seguintes.

Para o segundo tempo o técnico Saulo de Freitas manteve o Rio Branco ofensivo e não esperou a resposta do Atlético. Contudo, as modificações – e a conversa que o técnico Ivo Secchi teve com os jogadores – surtiram efeito e o time Rubro-Negro melhorou.

O time retomou a posse de bola e aumentou seu volume de jogo. Os jogadores Ricardinho, Dinei e Caio entraram com fôlego e vontade de vencer, mas a falta de tranqüilidade e pontaria foram os donos da partida nos minutos finais. O Rio Branco passou a administrar sua vantagem com competência.

Os minutos foram passando, a torcida se irritando e nas arquibancadas via-se apenas uma manifestação festiva dos torcedores do Alvi-Rubro, que subiram a serra, e viram o time do coração derrubar mais um dos grandes da capital e continuam sonhando "grande". "Vencemos os dois clássicos e agora queremos ser campeões", empolga-se o técnico Saulo de Freitas.

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