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Atualizado em 15/12/2006, às 16h54

João Carlos Gomes Vialle é o novo coordenador de futbeol do Coritiba. O anúncio foi feito pela diretoria, na tarde desta sexta-feira (15). Vialle também tem um bom trânsito entre os setores do Coritiba, fator que pesou para a sua escolha ao cargo.

A diretoria do Coritiba, que princípio afirmou que divulgaria o nome do novo coordenador de futebol em março, mudou de idéia e anunciou quem assume o posto deixado por Capitão Hidalgo.

Vialle tem uma longa história no Coritiba e participou ativamente do clube nas décadas de 80 e 90.

"Minha história com o Coritiba daria um livro. O clube faz parte da minha vida desde os nove anos de idade. Assistia aos jogos nas velhas arquibancadas, trabalhei no clube durante anos. Como médico, desde 1966. Fui campeão Brasileiro, estadual. É uma longa historia", afirmou o novo diretor de futebol, que participou da campanha que rendeu ao time o título Brasileiro em 1985.

Vialle era vice-presidente do departamento médico do Coxa na época. O novo coordenador de futebol também coleciona algumas passagens polêmicas dentro do Coritiba.

Em 1989, Vialle era vice-presidente de futebol e participou da decisão de não deixar o Coritiba jogar contra o Santos, fator que gerou a queda do Alviverde para a Série B, após uma canetada da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Outra polêmica aconteceu em 1998 e envolveu Vialle, então vice-presidente de futebol, e Nedo Xavier, auxiliar-técnico. Os dois foram julgados e condenados por tentar comprar um goleiro do Iraty, no Paranaense de 1998, para favorecer o Coritiba.

Nedo e Vialle tinham pena prevista para serem banidos do futebol, mas conseguiram aliviar a decisão e foram apenas suspensos do futebol por um período. Cumprida a pena, Vialle volta a ser o homem forte do futebol no Coritiba.

Jogadores para resolver

Durante a entrevista coletiva, Vialle afirmou que já pediu seis jogadores para o presidente Gionédis e conseguiu o aval para quatro.

"Não sou apologista para contratar 30 jogadores com salários baixos. Prefiro poucos atletas, mas que resolvam. Até janeiro vamos trazer de 4 a 6 grandes jogadores, que vêm para resolver", afirmou o novo coordenador de futebol.

"Tenho 30 anos ligados ao esporte e vou conversar com os jogadores, que precisam render em campo. A grande dificuldade é convencer alguns jogadores que estão na Série A a virem jogar no Coritiba. Para isso, precisa pagar bem", definiu.

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