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Venda de Robinho vai ajudar o caixa do Coritiba | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Venda de Robinho vai ajudar o caixa do Coritiba| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

A venda do meia Robinho para o Palmeiras, sacramentada ontem, vai injetar R$ 2,5 milhões no cofre do Coritiba. Quantia que fez o clube rever a estratégia de arrocho financeiro, alardeada pela nova diretoria como fundamental para 2015.

Com o dinheiro em caixa, o Alviverde saiu em busca de um substituto para o ex-camisa 20, que era peça fundamental no time de Marquinhos Santos. E se a reposição estiver acima do teto previsto pelos dirigentes, não tem problema. Desde que resolve o problema de criação do time, ainda mais carente depois da aposentadoria de Alex e, agora, da saída de Robinho.

"Vai depender do jogador. Se ele se enquadrar no que a comissão técnica quer, até poderemos fazer um esforço extra, mesmo nesse momento do Coritiba [de aperto financeiro]", revelou o presidente coxa-branca Rogério Bacellar.

Uma realidade possível depois de o Coritiba conseguir aumentar a negociação para vender 50% dos direitos econômicos do jogador para o Palmeiras. De R$ 2,1 milhões, subiu mais R$ 400 mil – os valores não foram confirmados oficialmente devido a uma cláusula de confidencialidade no contrato.

Na negociação, o atacante Mazinho, apelidado de Messi Black, será jogador do Coritiba até dezembro, com salário pago pelo Palmeiras. Marquinhos Santos poderá, ainda, escolher, até o início do Brasileiro, outros dois jogadores disponíveis no clube paulista. "[É um dia] de alegria em virtude de realizar um sonho ao defender uma das maiores equipes do futebol brasileiro", escreveu Robinho em sua página pessoal na internet.

Diante da perda, o Coxa não tem nenhuma referência para a armação no meio de campo. Por isso, o perfil que a diretoria procura no mercado é de um jogador experiente e com características semelhantes às de Robinho. "Tem de ser um jogador à altura ou melhor que ele. Não adianta pegar o dinheiro e usar em outros jogadores que não vão resolver", completou Bacellar.

Por enquanto, Marquinhos Santos tem poucas opções para montar o setor de armação. Elas se limitam a Dudu e Zé Rafael, que já estavam no elenco no ano passado, e os recém-contratados Pedro Ken e Rodolfo.

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