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Apresentado nesta quinta-feira (16), o meia-atacante Rafinha não escondeu a emoção no retorno ao Coritiba. Aos 35 anos, o jogador deixou o Cruzeiro e assinou contrato até abril de 2021.

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Antes do acerto, Rafinha revelou que pediu duas vezes ao técnico Mano Menezes para ser liberado com o objetivo de voltar ao Alto da Glória, onde jogou entre 2010 e 2013, e saiu como ídolo com destino ao Al-Shabab, da Arábia Saudita.

“No Cruzeiro, pedi duas vezes para voltar. E o Mano não deixou porque eu era uma peça importante, um dos que mais jogava. Mesmo quando não era titular, sempre entrava. Eu sempre pedi com a intenção de voltar [para o Coxa]”, disse o jogador, que recebeu a camisa 7 de sócios alviverdes.

“Voltei para ajudar, não pensando em encerrar a carreira. Estou bem fisicamente e quero ajudar o Coritiba a conquistar seus objetivos”, completou.

A negociação que trouxe Rafinha de volta, aliás, é um exemplo da relação que o jogador deixou no clube. Foi um torcedor, atualmente conselheiro suplente, que intermediou toda a negociação. Ambos se tornaram amigos na época em que Rafinha vestia a camisa do Coxa. Amizade que perdurou até hoje e facilitou o caminho para o regresso.

"A negociação foi facilitada, em primeiro lugar, pela vontade dele de voltar. E pelo bom relacionamento, sem intermediários, tudo feito às claras. Um amigo em comum, o Juce [Gilcimar Chaves], que fez a ponte... Tudo ficou mais fácil. Ficou clara a postura do que ele [Rafinha] queria e do que o clube podia oferecer", explicou o presidente Samir Namur.

Rafinha abraça Tia Lourdes, funcionária do Coritiba
Rafinha abraça Tia Lourdes, funcionária do Coritiba

Sentindo-se em casa, Rafinha chorou ao comentar o sonho de voltar ao Coritiba. A entrevista coletiva, aliás, atrasou cerca de 40 minutos porque, segundo Namur, diversos funcionários do clube pararam para conversar com o ídolo. Uma das mais emocionadas era Maria de Lourdes Arten Betiatto, a Tia Lourdes, que trabalha na área de marketing da equipe há quase 20 anos.

No fim da coletiva, ao vê-la, Rafinha fez questão de abraçá-la e tirar uma foto. “Ela é da família já. Quando cheguei, a primeira coisa que falou é que estava ali para tudo o que eu e minha família precisassemos”, recordou, com lágrimas nos olhos.

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