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Alexander Baumjohann vai herdar camisa 10 do Coxa. | /Fotos Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Alexander Baumjohann vai herdar camisa 10 do Coxa.| Foto: /Fotos Jonathan Campos/Gazeta do Povo

“Sou Alexander Baumjohann, quero fazer minha história aqui e não quero ser comparado com mais ninguém”. Assim se apresentou o meia alemão, apresentado oficialmente pelo Coritiba nesta quarta-feira (5), no CT da Graciosa.

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Confiante, o jogador de 30 anos é casado com uma brasileira, fala fluentemente o português e, desde as categorias de base, teve contato com o futebol brasileiro. Durante sua carreira no futebol alemão, onde passou por Schalke, Bayern de Munique e Hertha Berlim, acumulou amizades com jogadores nascidos no Brasil.

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Atuou ao lado de nomes conhecidos, como por exemplo Lincoln, ex-meia do Coritiba e atual empresário do jogador, o lateral direito ex-Coxa Rafinha, hoje no Bayern, o meia Zé Roberto, atualmente no Palmeiras, e o zagueiro Dante, padrinho de casamento do alemão e que defende no Nice, da França.

Fotos de Jonathan Campos

Confira os principais trechos da entrevista concedida pelo jogador alemão:

Responsabilidade de ser o ‘10’ do Coxa

“Responsabilidade sempre tem que ter. Eu, como alemão, tenho muita. Faz muito tempo que não tinha um alemão jogando aqui no Brasil. Vim aqui para fazer história e não ser qualquer um”.

Posição dentro de campo

“Sou meia atacante, que gosta de dar assistências e ficar perto do gol. Mas quero mostrar minha qualidade no campo e daí vocês podem avaliar melhor”.

Comparação com Alex

“O Alex foi um grande jogador, mas não quero seguir os passos de algum jogador. Sou Alexander Baumjohann, quero fazer minha história aqui e não quero ser comparado com mais ninguém”.

Ritmo

“Ano passado não joguei muito. Mas o passado quero esquecer. Estou bem, estava de férias por um tempo, mas aqui no clube são todos são bem profissionais e acho que vamos trabalhar muito forte esses dias para eu estar em campo o mais rápido possível

É difícil agora falar se vão ser 10 ou 15 dias, mas posso prometer para todo mundo que eu vou começar a treinar forte e quero ficar bem o mais rápido possível tem o andamento do visto, mas o plano é eu estar bem quando sair o visto”.

Relação com o futebol brasileiro e escolha pelo Coxa

“Eu sempre gostei do futebol brasileiro e sempre joguei com jogadores brasileiros. O Licoln me trouxe para o Brasil pela primeira vez em 2005. Sempre falei para mim ‘um dia quero jogar aqui, mas eu ainda não estava preparado’. Os meus amigos brasileiro sempre queriam me convencer a jogar no Brasil.

No começo do ano o Lincoln tentou me convencer e deu certo. Falei muito com ele e com o Rafinha, que só falaram bem do clube, que o Coritiba é um clube bom, a torcida muito boa, cidade boa, estrutura, que até seria feito para mim e isso foi um ponto muito forte para eu ter escolhido o Coritiba”.

Frio de Curitiba

“Não conheço muito o Brasil. Tenho uma casa em Belo Horizonte, fui ao tio de Janeiro uma vez e fiquei na casa do Dante em Salvador, que é meu padrinho de casamento. E falando a verdade para vocês, é minha primeira vez em Curitiba e nunca imaginei ter um lugar tão frio aqui no Brasil”.

7x1

“Na época, assisti em casa, minha esposa tava torcendo para a alemanha e eu tava torcendo para o Dante, nos somos como irmãos. Acho que esse jogo marcou muito aqui no Brasil porque em todos os lugares que eu fui depois as pessoas sempre comentaram ou me perguntaram alguma coisa. A Alemanha está muito forte nos últimos anos. Agora ganhou a copa das Confederações e a Eurocopa sub 21, então agora nos próximos anos acho que ninguém chega perto da Alemanha”.

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