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Diretor de futebol do Coritiba, Rodrigo Pastana deu explicações sobre início ruim no Brasileirão
Diretor de futebol do Coritiba, Rodrigo Pastana deu explicações sobre início ruim no Brasileirão| Foto: Albari Rosa / Foto Digital/Gazeta do Povo

O diretor de futebol do Coritiba, Rodrigo Pastana, deu explicações sobre o início ruim do time no Brasileirão. Em entrevista coletiva, jornalistas enviaram perguntas à assessoria de imprensa para o dirigente responder.

Entre as principais respostas, Pastana garantiu o emprego do técnico Eduardo Barroca, cobrou o atacante Sassá por melhor desempenho, avaliou que o Coritiba não vai lutar pelo rebaixamento e explicou a estratégia de contratações para a sequência da Série A. Veja o que disse o diretor de futebol:

Troca de treinador

A troca no comando técnico não é vista como solução hoje. Sobre o momento ruim, é claro que é ruim. Nós esperávamos pontuar nesses primeiros dois jogos. A final do Paranaense foi ruim por ter perdido para o rival nos últimos minutos, mas o grupo evoluiu. Tanto é que muitos saíram lesionados por darem 110% da sua capacidade. Temos outras soluções que podem ser contratações ou nova avaliação do elenco. Mas neste momento, não se cogita a troca de treinador.

Coritiba vai lutar contra o rebaixamento?

Eu não acho que vamos lutar contra o rebaixamento. Acho que vamos brigar por uma competição sul-americana.

Desempenho do atacante Sassá

Nenhum jogador é contratado para ser titular. Ele tem que performar para convencer o treinador para que possa jogar. Isso vem acontecendo com o Sassá. Ele tem se recuperado e tendo oportunidades. E a gente espera que ele venha honrar o investimento feito nele. A expectativa foi muito grande, mas infelizmente ele não conseguiu performar de acordo com a expectativa do torcedor.

Orçamento para reforços

Não temos orçamento disponível para contratar jogadores. Estamos tentando captar receita. Disponível hoje não há. Há orçamento para que a gente possa cumprir nossas obrigações até o fim do Campeonato Brasileiro.

Jadson e contratação de medalhões

Trazer novos reforços experientes na Série A é uma coisa. Agora trazer novos reforços, experientes e rodados, como por exemplo o Jadson que foi uma negativa nossa. Ele já não vinha performando. As informações é que ele não vinha bem em treinamentos e tinha lesões. Que ele já não tinha o mesmo interesse que antes. Da mesma forma como nós negativos o Jadson, outras equipes negativaram. A contratação aqui no Coritiba é feita por um colegiado. Desde o departamento de futebol, análise, treinador e comissão, eu e o presidente.

Rótulo de "diretor de Série B" e experiência com o Paraná na Série A

Não me preocupo com rótulos. São clubes diferentes e orçamentos diferentes. Não comparo momentos profissionais. Eu me preocupo com o Coritiba, que não pode e nem merece estar na Série B. O início ruim ou bom não quer dizer se vai terminar mal o campeonato. E a gente vai fazer o possível para não igual aos últimos quatro anos, quando o clube brigou para não cair. Esperamos fazer um bom trabalho e uma boa campanha.

Renovações; rendimento de Renê Júnior e Giovanni Augusto

Renovações de Rafael Lima e Wandreley foram um pedido da comissão técnica e dos jogadores, por eles serem líderes do grupo. Quanto ao Renê Júnior, o rendimento dele não se deve às lesões, mas sim ao encaixe do jogo do Barroca. O Giovanni Augusto estava recuperado, emagreceu 8kg, mas em um treino de finalização teve um problema de adutor. É uma lesão que não tem nada a ver com má performance, trauma ou carga de trabalho. Mas estamos convictos que tomamos as decisões de maneira correta.

Fala um camisa 10?

A ideia é manter o grupo que temos. O Giovanni Augusto está se recuperando. O Yan Sasse estreou na última partida. A gente tem o Gabriel e o Thiago Lopes que podem jogar por dentro. A torcida pensa muito em nomes. Vou citar um exemplo do Fluminense, que tem um nome que agradava a muitos há anos atrás e hoje ele não consegue performar. Isso acaba trazendo um desconforto para o treinador. Não quero fazer isso com o Barroca.

Crise financeira 

Fôlego depende muito do departamento financeiro e de marketing. O mundo está diferente. A gente não tem grandes patrocinadores no futebol. Os clubes perderam a Caixa Econômica Federal, que era um grande patrocínio. Nós temos dificuldades sim. Mas o importante é que o orçamento seja sustentável para dar boas condições de trabalho. Com isso, podemos cobrar os atletas.

Ofensividade do time

Nós confiamos no Barroca. Parece até uma desculpa, mas não é. Nós temos peças para que ele faça o jogo dele, com o trabalho ofensivo que ele normalmente comanda. Mas nós perdemos peças importantes. Rafinha, Gabriel, o próprio Robson que está sentindo questões musculares. Perdemos peças importantes e não conseguimos repor à altura. Estamos sim no mercado, mas não é fácil. Hoje o orçamento dos clubes é deficitário.

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