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Coritiba sofre pressão do Palmeiras, mas sai com classificação, apesar da derrota | Rubens Cavallari / Folhapress
Coritiba sofre pressão do Palmeiras, mas sai com classificação, apesar da derrota| Foto: Rubens Cavallari / Folhapress

Palmeiras 2x0 Coritiba

O jogo: O Palmeiras apostou nas bolas altas em busca do milagre, e assim pressionou o Coritiba durante todo o primeiro tempo. Porém, com Édson Bastos, Emerson e Demerson bem, nada feito. Para a volta do intervalo, o gol contra de Emerson movimentou um pouco o jogo. Marcos Assunção aumentou, já aos 20 minutos, e no restante da partida os donos da casa bem que tentaram, mas não conseguiram ir além.

Palmeiras: Marcos; Márcio Araújo, Danilo, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Marcos Assunção, Chico, João Vitor (Patrik) e Lincoln (Tinga); Wellington Paulista (Adriano) e Kléber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Coritiba: Édson Bastos; Jonas, Emerson, Demerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Willian, Éverton Ribeiro (Marcos Paulo), Davi (Leonardo) e Anderson Aquino (Maranhão); Bill. Técnico: Marcelo Oliveira.

Estádio: Pacaembu. Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE). Gols: Emerson (C, contra), aos 25 s/1º e Marcos Assunção (P), aos 20/2º. Amarelos: Kléber (P); Bill, Lucas Mendes e Marcos Paulo (C). Vermelho: Bill (C), aos 15/2º. Público pagante: 6.541 (6.969 total). Renda: R$ 219.374

Para algumas situações, não há "imponderável da bola" que dê jeito. Como se previa, mas era preciso esperar, o Coritiba passou pelo Palmeiras e está pela quarta vez nas semifinais da Copa do Brasil. Após o massacre por 6 a 0 no Couto Pereira, mesmo com a derrota por 2 a 0, ontem à noite, o Coxa segue em frente.

O rival da vez será o Ceará, responsável por eliminar de forma surpreendente o Flamengo, no Presidente Vargas, em Fortaleza. A ordem dos mandos de campo do confronto ainda será definida por sorteio pela CBF.

"A Copa do Brasil tinha 64 equipes e agora tem quatro. Estamos comemorando a passagem para a semifinal e vamos nos preparar muito para os dois próximos jogos. O Ceará tem um time bem disposto taticamente, bem comandado, que luta pela bola. Não será fácil ", disse o técnico Marcelo Oliveira.

Nas oportunidades anteriores, o Alviverde acabou desclassificado justamente quando estava distante somente duas partidas da finalíssima. Em 1991, o Grêmio foi o algoz verde-e-branco. Dez anos mais tarde, em 2001, o Flamengo foi melhor. E em 2009, o Internacional interrompeu o sonho de um segundo título nacional.

O confronto do Pacaembu marcou também o término da incrível sequência de vitórias coxa-branca. Foram 24 triunfos consecutivos, recorde brasileiro. A marca anterior era do oponente de ontem, estabelecida em 1996, com 21 sucessos seguidos.

"Nós sabíamos que um dia iríamos ser derrotados. Perdemos quando não tinha problema, isso foi importante. Agora, graças a Deus, vão parar de perguntar do assunto. Vamos pensar só no título", afirmou o volante Willian.

Ainda em Curitiba, ninguém escondia no CT da Graciosa que a manutenção da série era um objetivo secundário. "Nós estávamos pensando na classificação, tínhamos consciência da grande vantagem. Sabíamos que não íamos encontrar um Palmeiras como aconteceu no primeiro jogo. Nunca se está preparado para perder, mas passamos de fase", comentou Oliveira.

Curiosamente, um gol do zagueiro Emerson, contra, no início do segundo tempo, contribuiu para o desfecho. Logo ele, autor do tento do 22º êxito, diante do Caxias, resultado que incluiu o Coritiba na história. Marcos Assunção, cobrando falta, anotou o segundo dos donos da casa, aos 20 minutos da etapa final.

"Marcamos muito bem, isso foi fundamental. Tivemos a infelicidade do gol contra. Mas nós fomos muito bem na partida lá em Curitiba e aqui apenas administramos o jogo, sem nos arriscar. Temos de pensar agora na semifinal", declarou o volante Leandro Donizete.

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