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Presidente paranista no biênio 1992 e 93, Darci Piana disse, na manhã desta quinta-feira, que o clube sofre de falta de gestão. Sem citar nomes, o atual presidente do Fecomércio-PR afirmou que, se tivesse tempo, toparia estar mais próximo do dia a dia do Tricolor. "O Paraná vem sofrendo falta de gestão. Precisamos juntar um grupo de pessoas que possam fazer um trabalho estrutural desde o começo do campeonato. A gente tinha uma estrutura antes da Copa do Mundo e acabou em 30 dias. Eu não vou falar em nomes, mas precisa de uma gestão profissional. Tudo começa quando a gente se organiza. Não tenho tempo para assumir o Paraná, mas quero ajudar. O Aramis [Tissot] também tentou sozinho, mas não deu certo. Não por culpa do presidente que aí está [Aquilino Romani], mas pela forma de gestão",disse em entrevista à rádio Transamérica.

Piana também negou a existência de divisão entre pinheirenses e colorados – fusão para formar o Paraná aconteceu em 1989.

"Não existe divisão, mesmo quando existia o clube ia bem. Mas quando entrou gente que não entedia nada de futebol é que a coisa se perdeu. O patrimônio na Paraná está sendo um peso, os sócios sumiram, mas continuam as despesas. Esse garoto que surgiu, o Kelvin, ele já é dividido internamente. Como é que você vai fazer caixa?", reclamou.

Fenômeno no Tricolor

Ainda na entrevista, o ex-presidente paranista lembrou que em 1992 o Tricolor teve a chance de contratar Ronaldo Fenômeno.

Segundo ele, o clube foi procurado por Jairzinho, que foi quem descobriu Ronaldo no São Cristóvão, e que queria vender 50% dos direitos do Fenômeno por cerca de R$150 mil. No entanto, segundo ele, na época o Paraná se negava a dividir direitos de atleta. Jairzinho procurou o Cruzeiro, que topou a oferta e pagou o equivalente a R$ 250 mil.

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